Pintura de Marilyn Monroe, de Andy Warhol, é vendida por R$ 1 bilhão

Uma pintura de um retrato de Marilyn Monroe, que se chama Shot Sage Blue Marilyn (“Marilyn em sálvia-azul alvejada”), feito Andy Warhol, em 1964, foi vendida por US$ 195 milhões, algo que ultrapassa o valor de R$ 1 bilhão, se tornado o maior valor de todos os tempos atingido por qualquer obra de artistas americanos em leilões de arte.

No século 20, ela também ocupou o posto de obra comercializada pelo valor mais alto, superando “As Mulheres de Argel”, do pintor espanhol Pablo Picasso, que foi vendida por quase US$ 180 milhões, em 2015.

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A obra, que fazia parte da coleção da Fundação Thomas e Doris Ammann, que tem sede em Zurique, na Suíça, e a instituição revelou que os rendimentos da venda seriam revertidos para a entidade, dedicada a melhorar a vida de crianças em todo o mundo, com a criação de sistemas de apoio para prestação de cuidados de saúde e programas educacionais.

Vale lembrar que, apesar do valor ser assustador para nós, a famosa casa de leilões Christie’s, onde o evento ocorreu, já sabia que a obra de arte faria história, pois havia estimado o valor da venda em US$ 200 milhões. O quadro em si foi arrematado por US$ 170 milhões, mas com a inclusão de taxas foi fechado em US$ 195 milhões, que bate a marca de R$ 1 bilhão.

O recorde anterior de um artista americano em leilões de arte era uma pintura de Jean-Michel Basquiat, de 1982, que foi vendida, em 2017, por US$ 110,5 milhões, algo em torno de R$ 570 milhões, no câmbio atual.

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A obra de arte faz parte de uma série de quatro quadros que são chamadas de Shot Marilyns (Marilyns alvejadas). O nome se refere ao fato que uma mulher usou uma pistola e atirou contra as obras no ateliê de Andy Warhol. O quadro em questão, por sua vez, não foi atingido.

A pintura é feita sobre uma foto promocional da atriz para o filme Niagara, que se chama Torrentes de Paixões, no Brasil, e foi filmado em 1953.

Durante o leilão, Alex Rotter, presidente da Christie’s para as coleções de arte moderna e contemporânea, disse que, a obra é a mais significativa do século 20 e a colocou no ‘Hall da Fama’ de todos os tempos, ao lado de “Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli, “Mona Lisa”, de Leonardo Da Vinci, e Les Demoiselles d’Avignon, de Pablo Picasso.

Vale lembrar que Marilyn Monroe, uma das maiores atrizes dos anos 50 e 60 em Hollywood, morreu no dia 4 de agosto de 1962.

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