Pocah resgata suas raízes em álbum ‘Cria de Caxias’
Por Redação - 29/08/24 às 17:15
A cantora Pocah lançará na próxima terça-feira, 3 de agosto, seu álbum “Cria de Caxias”, às 21h, que pauta momento importante de sua carreira de 14 anos.
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No disco, a cantora retrata toda sua sua trajetória árdua, em que teve que vencer preconceitos por ser uma mulher preta periférica. Chegando aos 30 anos de idade Pocah explica que este um projeto conceitual que resgata suas raízes em Duque de Caxias, onde cresceu.
O álbum é dividido em três partes que representam cada fase de vida da artista. O disco foi produzido pelo DJ TH4I, colaborador de Flora Matos e Tassia Reis. Pocah assumiu a co-composição do projeto ao lado de três mulheres: Lary, que explora o lado mais romântico de artistas como Iza e Ludmilla; King, também de Duque de De Caxias, que já colaborou com Negra Li e Karol Conka; e Bruninha, que trabalha com diversos artistas como Tília e Melody.
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Em uma das compisções, a violência feminina é pautada como uma das dificuldades que a cantora passou, que explica como a considera importante para as mulheres. “Eu acho que a voz feminina tem uma importânica, em mulheres que são caladas, e relatam o momento de violência. Eu não fui a única e jamais serei. A música livramento é um agradecimento a Deus por achar que era o meu fim aquela noite”. Essa música serviu como um alerta para diversas mulheres que sofrem com violência doméstica”.
“Eu consigo me teletransportar por fases boas e ruins na minha vida. Tenho 3 ápices. A Mc Pocahontas é uma MC cheia de sonhos e começando a conhecer o mundo. A Pocah já é um amadurecimento da Mc Pocahontas. Tudo que eu passei, eu agradeço e me considero muito mais forte hoje em dia”, revelou.
A cantora irá se apresentar no Rock in Rio, em setembro, com o novo álbum e seus hits da carreira e se emocionou ao contar a ansiedade para um projeto que foi previso muita luta para conquistá-lo.
“Eu estou realizada. É um sonho que carrego comigo por muito tempo. Até uma parte da minha carreira, eu acahva que não era possível um funkeira estar nesse festiva. Com a representatividade e o crescimento do funk, isso foi possível. Cada vez mais, o funk está em ascensão. Eu estou representando os jovens da favela, uma mulher preta. Meus pais estavam desempregados e consegui dar a volta por cima. Estar no Rock in Rio é um sonho. Já cantei em cima de cadeira, em bares, chopadas… estar num festival desse é uma luta”, finalizou.
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