Polícia gaúcha investiga se Andressa Urach foi vítima de lesão corporal

Por - 05/12/14 às 16:56

AgNews

O drama de Andressa Urach acabou de virar caso de polícia. Na quinta-feira (04), foi instaurado um inquérito para determinar se ela foi vítima de lesão corporal grave ao passar por uma cirurgia para retirar o hidrogel das pernas, cujas complicações se tornaram uma séria infecção.

A imprensa do Rio Grande do Sul noticiou que um investigador pediu toda a documentação relativa ao caso de Andressa para o hospital Conceição, onde está internada em Porto Alegre, para determinar exatamente o que aconteceu com ela.

Porém , os problemas de Andressa começaram antes dela dar entrada no hospital no sábado (29). Quando ela foi admitida lá a infecção na perna já tinha começado, resultado de uma complicação da intervenção que ela fez em uma clínica de estética da capital gaúcha durante a semana.

Seis dias depois de ficar sedada na UTI e respirando por aparelhos, o estado de saúde de Andressa já é bem melhor. Segundo boletim médico emitido na tarde desta sexta-feira (05), a repórter da Rede TV! segue acordada e conversando, apesar da sua condição ainda inspirar cuidados e ela não ter previsão de alta da unidade de tratamento intensivo.

Entenda o caso:

Andressa Urach começou a ter problemas nas pernas há cinco meses, quando começou os procedimentos para retirar os produtos que tinha aplicado para deixar as coxas musculosas. Após uma semana, ela teve febre, dores e infecção, sendo admitida em um hospital de São Paulo, onde passou dois dias. Em entrevistas na época, a repórter revelou que não disse ao médico que tinha colocado não só hidrogel como também PMMA, um outro produto injetável usado para preenchimentos.

No final de novembro, ela marcou uma nova intervenção para a retirada dos produtos em uma clínica de Porto Alegre. Após se queixar de dores e desconforto, ela foi admitida em um hospital da capital gaúcha, onde foi diagnosticada com uma inflamação severa, no sábado (29), resultado de complicações dessa primeira operação.

Desde então, Andressa passou por várias cirurgias para a retirada dos produtos, mas a inflamação se agravou e ela acabou entrando em sepse, quando a bactéria sai do ponto de origem e percorre todo o corpo.

O hidrogel, assim como o PMMA, é constituído de poliamida sintética e solução fisiológica e injetado na região onde a mulher quer aumentar. A aplicação do produto é perigosa e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não recomenda a utilização desse tipo de material para procedimentos estéticos.

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