‘Precisei de ajuda química e psiquiátrica’, diz Caio Blat sobre separação
Por Andreia Takano - 29/10/24 às 15:12
Durante participação no programa “Sábia Ignorância”, do GNT, Caio Blat se emocionou ao falar do assunto separação.
A apresentadora Gabriela Prioli comentou sobre um estudo da “Radiografia da Infidelidade e Infiéis no Brasil”. A pesquisa aponta que oito a cada 10 casais brasileiros escolhem continuar juntos mesmo após descobrir uma traição. Ou seja, a maioria prefere perdoar o parceiro do que optar pelo término.
Prioli questionou Caio Blat sobre o que ele considera ser uma traição no relacionamento.
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“É quando a gente não consegue cumprir aquilo que a gente mesmo acredita. Acho que isso é a pior forma de traição, quando a gente olha para a gente mesmo no espelho e não se reconhece, não entende por que tomou aquele caminho, porque fez aquilo, isso para mim é um abismo. É uma forma dificílima de traição.”
Aproveitando o embalo, Caio Blat acabou abrindo seu coração e comentando sobre a ‘dor do término’. Segundo relatou, o fim de uma relação tem a capacidade de desestábilizá-lo: ‘É como se vivesse um luto’.
“É um buraco muito grande. Muito próximo da morte. É uma sensação de que não vai ter volta. Já tive crise de pânico, já tive surto psicótico. Com o fim do casamento achava que havia acabado a minha vida. É muito difícil segurar”.
Em outro momento, ele disse: “Estou lembrando de uma situação. Fiz um filme de amor no meio de uma separação e ficava caído num canto, no chão, chorando. Teve uns dois ou três dias que eu não conseguia levantar da cama. Eu causei um transtorno para a produção. Precisei de apoio psiquiátrico. Numa emergência você precisa de um apoio químico, profissional também. Estava completamente exposto, à flor da pele.”