Preta Gil relembra perrengue que passou em um Réveillon

Sabe quando a gente para, no final do ano, para analisar tudo o que a gente já passou na vida? Pois foi isso que Preta Gil fez e se lembrou de uma história tragicômica que aconteceu com ela que teve um belo final feliz. A cantora conta que quando ainda era casada com seu primeiro marido, o ator Otávio Müller, e estava grávida de seu filho Francisco, foi chamada para passar a noite de Réveillon no apartamento da família Buarque de Holanda, na zona sul do Rio de Janeiro, e não tinha como chegar lá.

“A avó do Chico tem apartamento em Copacabana e a gente foi passar o Réveillon lá para ver os fogos. Na época a gente era meio duro, então resolvemos ir de ônibus, porque de táxi rolava um boato que não dava e que era difícil. Imagina: o Otávio, um cara figuraça, e eu com uma barriga enorme subimos em um ônibus quando ele quebrou na Nossa Senhora de Copacabana”.

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Diante do desespero, Preta conta que mal sabia o que fazer e, mesmo sem poder ficar caminhando longos trechos, resolveu terminar o percurso a pé, já que as ruas estavam cheias de pessoas.

“Eu tive de sair do ônibus e andar umas 10 quadras até chegar ao apartamento. Foi difícil chegar, mas consegui. Faltavam 10 minutos para meia-noite para ver os fogos quando entramos no apartamento”.

Contudo, a festa não estava completa, pois o que Preta queria mesmo era ver os tradicionais fogos na praia de Copacabana, mas não tinha espaço na sacada.

“Sacada de apartamento de Copacabana é muito concorrido! A gente chegou, já estavam todos em suas posições para ver a queima, e eu apareci com aquela baita barriga, cansada, suada, de mau humor, já tinha brigado com meio mundo, mas eu levava um santo bebê na minha barriga… Sabe que mulher grávida abre caminhos, né? Eu tenho essa teoria! Na época em que eu estava grávida, todo mundo levantava e fazia tudo para mim”.

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Aproveitando-se de sua condição de grávida, a cantora foi empurrando as pessoas com a barriga para abrir caminho até seu objetivo.

“Todos foram abrindo, abrindo e quando chegamos na sacada do prédio deu meia-noite e vimos os fogos que foram realmente incríveis. Valeu todo o esforço, todo o perrengue. Foi fantástico, foi um show o Réveillon de Copacabana. Isso tudo aconteceu há 16 anos, então imagina hoje, com a tecnologia que tem lá, como não está! Foi emocionante estar no meio daquela família que eu amo, com um filho na barriga… Foi muita emoção!”.

Hoje, Preta lamenta nunca mais ter passado a virada do ano na praia mais famosa do Brasil. Para ela, os fogos de Copacabana são o melhor Réveillon do mundo.

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