Preta Gil sobre Carnaval: ‘Evento acessível e democrático’
Por Redação - 03/02/20 às 15:22
Preta Gil é uma das artistas brasileiras mais admiradas do país, sendo sinônimo de ousadia, liberdade, autenticidade e franqueza.
Filha de Gilberto Gil e afilhada de Gal Costa, a musicalidade corre nas veias da cantora, que está em contagem regressiva para o Carnaval, principalmente por causa do Bloco da Preta, que irá passar por Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, e em um único dia nessas capitais, costuma reunir cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Por ter sido uma das pioneiras na tendência de grandes blocos de rua cariocas comandados por cantores, Preta é muito ligada à folia, e considera o Carnaval um evento bastante livre.
“O Carnaval é um evento acessível e democrático para todo mundo que quiser aparecer”, afirmou ela em entrevista para a versão paulistana da revista 29HORAS, antes de remeter este amor pela festa à época que foi rainha de bateria da Mangueira.
“Foi uma ousadia, o Bloco da Preta foi consequência disso. Hoje ne sinto realizada por ter deixado o Carnaval entrar na minha vida de forma tão intensa”.
Atualmente, Preta possui 45 anos, e sua agenda está repleta de compromissos e funções que incluem shows, administração de empresas, redes sociais e família.
“O meu maior desafio é conciliar o tempo dedicado à família e dar conta dos meus muitos compromissos de trabalho”, explicou.
Gil sempre foi muito associada à ousadia, pois no início de sua carreira em 2003, durante o lançamento do álbum Prêt-à Porter (o primeiro d acarreia dela), ela posou nua para a capa do disco.
“Se eu fosse magra, o barulho não seria tão grande”, declarou.
Por conta de toda essa atenção, a cantora passou a se posicionar sobre a importância de aceitar o próprio corpo e romper com padrões de beleza, atuando também como uma influenciadora digital no assunto para seus 7,5 milhões de seguidores no Instagram, incentivada sempre pela mãe, Sandra Gadelha, e pela madrinha Gal Costa.
“Mulheres que são exemplo de força sem diminuir ninguém, elas me ensinaram a ser livre e lutar contra os preconceitos. Foi minha mãe que me mostrou o que é ser antirracista. Ela é branca, mas brigava por nós sempre!”.
Falando em sua ligação com o engajamento na internet, ela foi uma das primeiras cantoras a criar uma conta no Orkut e ter páginas próprias, e hoje, é sócia de uma agência especializada em marketing de influência e entretenimento, com clientes famosos da música, como Luísa Sonza e Pabllo Vittar.
Ainda sobre a empresa, um dos trabalhos mais recentes dela inclui um dossiê a respeito do comportamento musical do país, com tendência sobre o funk, que é referência de música brasileira no exterior.
“Segui as atualizações e consegui um olhar privilegiado sobre como os artistas podem se conectar com marcas de forma verdadeira no ambiente digital”, contou, antes de afirmar que aproveitou a rica herança musical e cultural do pai e que dele herdou o ouvido aberto e atento.
“Na minha casa nunca teve isso de ‘essa música é boa ou não’. Não importa… fomos criados com ouvido aberto, eu canto o que toca o meu coração. A música tem que bater em algum lugar em você, seja no coração, na cabeça ou no quadril”, finalizou.
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