Príncipe William e Kate Middleton não farão acordo pré-nupcial

Hugh Hefner não é o único milionário a dispensar um acordo pré-nupcial.

O Príncipe William também não quis pensar no assunto para se casar com Kate Middleton no final de abril.

Advogados britânicos aconselham o jovem casal a conversar sobre a questão nada agradável e acertarem os termos sobre quem fica com o que e com quanto, no caso de uma separação.

O assunto é obviamente delicado e jovens apaixonados (ou velhinhos no caso de Hefner) parecem achar que seu amor é eterno e que nada de ruim poderá acontecer.

Enquanto isso, os tabloides narram centenas de casos de escândalos sexuais, filhos fora do casamento e infidelidades de que ninguém, nem mesmo a realeza, está livre.

Com o agravante de que poucas das pessoas envolvidas em dissoluções pirotécnicas de casamentos, que pareciam impossíveis de acabarem, têm o dinheiro que o Príncipe e sua família tem.

Kate é filha de um milionário, mas nada comparado à fortuna da Rainha Elizabeth II, avó de William, que gira em torno de US$ 467 milhões.

Especial: Tudo sobre o casamento do Príncipe William e Kate Middleton

Além de ser um dos herdeiros de Elizabeth, o príncipe já herdou milhões de sua mãe, a Princesa Diana, falecida em um acidente de carro em 1997.

Mas a família real não parece preocupada com divórcios, apesar de três dos quatro filhos da rainha serem divorciados. O pior deles foi o de Charles e Diana, os pais do príncipe.

Diana recebeu US$ 27 milhões quando se separou de Charlie.

“É óbvio que um acordo pré-nupcial será muito benéfico neste caso,” disse James Stewart à Associated Press nesta terça-feira (5).

Stewart cuidou do multimilionário divórcio de Madonna e Guy Ritchie, portanto, ninguém melhor do que ele para falar sobre isso.

“No século 21, há uma real necessidade para qualquer casal público de assinar um acordo desse tipo.”

Outro especialista diz:

“O acordo é normalmente visto como oposto à ideia de que o casamento será para a vida inteira… mas não se pode ignorar as estatísticas. Com as taxas de divórcio mais altas de todos os tempos, é prudente que as pessoas, ao menos, imaginem que isso possa acontecer com elas."

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