Priscila Nocetti, de 38 anos, sofre infarto

 A ex-apresentadora da equipe de funk Furacão 2000, Priscila Nocetti sofreu um infarto na semana passada. De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a morena de 38 anos foi levada para o Hospital Rio Mar, a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e ficou três dias internada na unidade.

Rômulo Costa, marido da apresentadora, confirmou a informação. Na noite de segunda-feira (10), em seu perfil no Instagram, Priscila deu detalhes.

"Eu sou hipertensa desde a minha gestação. Aos 3 meses de gravidez descobri a pressão alta e ela nunca mais estabilizou… e já são 12 anos convivendo com isso. Tenho histórico familiar e, infelizmente, tive um pico de pressão no dia 01/02, porque eu não tomava os remédios diariamente. Chegou a 24 por 17", relatou.

A morena seguiu explicando que ficou dois anos sem acompanhamento médico.

"É aquela máxima… a gente nunca acha que vai acontecer alguma coisa e eu esquecia de tomar o remédio da pressão. Fiquei uns 2 anos sem ir ao cardiologista, achando que estava tudo bem, já que eu vivo uma vida tranquila, não fumo, não uso nada ilegal, não sou sedentária, mas a hipertensão é uma doença crônica e silenciosa". 

Ela detalhou o exato momento em que se sentiu mal.

 "Nesse dia eu estava assistindo a um filme com a minha filha e afilhadas, largadona no sofá e, de repente, me senti estranha. Comecei a sentir uma forte dor no meio do peito. Pensei logo na pressão. Depois meu braço esquerdo começou a doer também… na hora percebi que poderia estar infartando. De forma calma subi a escada, tomei uma aspirina e coloquei um remédio de pressão embaixo da língua. Quando tentei verificar, vi que estava mais de 20. Chamei o Rômulo e pedi que ele me levasse numa emergência porque eu estava sofrendo um infarto". 

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Sem sequelas

Segundo Priscila, depois de ser levada para o hospital, os médicos deram o diagnóstico de um infarto no miocárdio. Por conta da gravidade do problema, Priscila teve que ser internada na UTI coronariana. No dia seguinte, ela foi submetida a um cateterismo para um diagnóstico mais detalhado e ficou em observação.

 "Chegando lá fiz eletro e exame de sangue e foi constatado infarto no miocárdio. Fui pra UTI e pela manhã fui submetida à um cateterismo. Não precisei de nenhum aparelho, stent, nada. Eu só orava e pedia a Deus pra liberar a cura sobre mim. A tarde fiz um ecocardiograma pra verificar se havia alguma sequela no coração… Foi então que o médico voltou com o resultado e falou: "Foi um milagre! Nada foi atingido”.
 

Ela finalizou seu relato enfatizando sua fé em Deus.

"Deus é perfeito em tudo que faz. Primeiro me deu sabedoria pra ler muito sobre tudo, ficar calma e usar a medicação emergencial e depois pra deixar intacto o meu coração de qualquer sequela. Quando eu falo que é sério buscar a palavra, reconhecer que Deus é o nosso Salvador, é porque é verdade. Esse foi mais um testemunho do amor dele na minha vida. E ele quer fazer na sua vida também".

Sonho de ser juíza

Sai o funk, entra a justiça. Mas não se trata de nenhum barraco ou processo. Priscila Nocetti, que já carregou a alcunha de primeira dama do funk carioca, é formada em Direito e pós-graduada em Criminologia. E fez um aperfeiçoamento na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Lá, dividiu os bancos escolares e sentou ao lado dos ministros Ricardo Lewandowski, presidente do STF, e José Eduardo Cardozo, ex-Ministro da Justiça.

 "Não me senti acanhada. Na sala de aula, com 25 escolhidos, éramos colegas", contou ela na época, à coluna Retratos da vida, do jornal Extra.

Priscila e a turma de Brasília fizeram parte do curso O Direito em Tempo de Incertezas, ministrado em 8 dias. As aulas do curso aconteceram em período integral, só parando para almoço e cafezinho. A Rainha do Funk foi indicada por um advogado.

Ela contou também, na época, que teve que bater o pé em casa para cursar a faculdade.

"Rômulo me questionou dizendo que eu já tinha tudo. Existe muita mulher fútil, que entra na TV e se deslumbra. Eu sou apaixonada pelo Direito. Quero ser juíza", disse.