Priscila Sol: “Não abriria mão da minha felicidade por um amor impossível”

Por - 16/12/09 às 15:35

Divulgação/Carol Beiriz

Priscila Sol, intérprete da Paixão, de Viver a Vida, da Globo, vem cada vez mais chamando a atenção do público com sua personagem, que vive um dilema: nutrir um amor escondido pelo namorado da melhor amiga. Porém, apesar do tema ser bastante comum em novelas, a atriz tem conseguido levar a trama de uma maneira diferente e, mesmo assim, cair na graça dos telespectadores.

Em entrevista a O Fuxico, Priscila Sol falou sobre sua personagem que, diferente da maioria, não é vilã nem tenta conquistar o namorado da amiga, “porque ela é uma pessoa verdadeiramente boa”. Porém, este acúmulo de sentimentos guardados torna Paixão uma verdadeira incógnita na trama.

“Todos os sentimentos que a Paixão tem, são muito internos. Ela não exterioriza aquilo que pensa, guarda tudo. Por isso, torna-se uma personagem com uma personalidade não declarada. Tem, sim, um caráter exemplar, uma índole invejável, mas isso é tão incomum que as pessoas acabam achando que gente assim não existe. É um ponto de interrogação, mas isso que é o legal. Ela foge do óbvio por ser realmente boa. As pessoas não esperavam isso”, diz a atriz.

Priscila ainda conta que, para formar a personagem, buscou fazer de uma maneira completamente diferente dela mesma e, inclusive, de Luciana, papel de Alinne Moraes, que é mais espontânea, cheia de nuances.

“Já sabia que a Paixão era uma menina tímida e guardaria este sentimento pelo Jorge (Mateus Solano). Pensei: vou fazê-la bem diferente de mim. E isso está dando certo. Ela é sincera com a Luciana, que é sua melhor amiga, mas esconde dela e até de si mesma os seus sentimentos”, explica a atriz.

Mesmo sendo uma personagem coadjuvante, Paixão tem ganhado destaque na trama de Manoel Carlos e conquistado os telespectadores, o que surpreendeu bastante Priscila.

“Estou tendo grande aceitação do público e é engraçado isso. Se você parar para pensar, é uma personagem menor que a Ellen (Dani Suzuki) e a Arianne (Christine Fernandes), por exemplo. Mas, está tendo um destaque na altura delas, o que é muito bacana”, comemora.

Sobre o dilema que Paixão vive, de amar o namorado da amiga e que, inclusive, é seu chefe, Priscila conta que a personagem realmente abriu mão de sua felicidade para ver Jorge feliz. Porém, na vida real, a atriz diz que jamais teria esta atitude, que considera de baixa estima:

“Jamais abriria mão da minha felicidade por ninguém. A não ser pelo meu filho Vitor, de seis anos, e pela minha mãe. Se bem que tenho certeza que eles não seriam felizes se eu não estivesse”, declara. 

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