Produtor de Hollywood acusado de abuso sexual se interna para tratamento

O produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, co-fundador da Miramax, está indo para um centro de tratamento fora dos Estados Unidos para tratar de sua dependência sexual em meio a alegações e acusações de que ele agrediu sexualmente numerosas mulheres ao longo de três décadas, incluindo famosas como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Rose McGowan.

Weinstein foi demitido de sua própria companhia no domingo (8) depois da reportagem publicada pelo jornal The New York Times, com graves acusações contra um dos homens mais poderosos de Hollywood.

Em um comunicado enviado à revista Us Weekly, os representantes da Miramax confirmaram:

 "À luz de novas informações sobre a má conduta de Harvey Weinstein que surgiu nos últimos dias, os diretores da The Weinstein Company – Robert Weinstein, Lance Maerov, Richard Koenigsberg e Tarak Ben Ammar – determinaram, e informaram Harvey Weinstein, que seu emprego com The Weinstein Company está encerrado, efetivo imediatamente".

A advogada de Weinstein disse à publicação:

"Todas as alegações de sexo não consensual são inequivocamente negadas pelo Sr. Weinstein", afirmou Sallie Hofmeister. "O sr. Weinstein confirmou ainda que nunca houve qualquer atos de retaliação contra qualquer mulher por recusar suas investidas. Obviamente, o Sr. Weinstein não pode falar em alegações anônimas, mas com respeito a qualquer mulher que tenha feito alegações no registro, o Sr. Weinstein acredita que todas essas relações eram consensuais. O Sr. Weinstein está tendo aconselhamento e está buscando um caminho melhor. O Sr. Weinstein espera que, se ele fizer progresso suficiente, ele receberá uma segunda chance".