Queima de fogos no Réveillon do Rio deve acontecer

Por - 07/12/21 às 15:15

Queima de fogos Rio de JaneiroFernando Maia/ Riotur

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e o governador do estado, Cláudio Castro, se reuniram na noite desta segunda-feira, dia 6 de dezembro, para discutirem a realização do Réveillon 2022. Em uma postagem em suas redes sociais o mandatário da cidade disse que pediu que o poder estadual avalie a possibilidade de que aconteça a queima de fogos em Copacabana.

Acontece que durante essa manhã de terça feira, dia 7 de dezembro, o governador disse que acredita que a realização dos fogos ocorrerá. “A ideia á a gente fazer os fogos com música eletrônica, umas caixas de som, e a proibição de estacionamento para que a gente possa evitar essa aglomeração”, disse Cláudio Castro.

 A decisão só será tomada após reunião conjunta entre os Comitês Científicos do Estado e do Município do Rio, mas é perceptível que o governador está otimista. “Agora com os comitês e secretários, a gente vai entender como fazer isso, como evitar aglomeração. Conversar cm modais: metrô, trem e ônibus para entender como a gente evita aglomeração”, afirmou.  

Vale lembrar que três dias atrás, no dia 4 de dezembro, Eduardo Paes anunciou o cancelamento do revéillon pois revelou que não consegue organizar uma festa deste tamanho sem ter a garantia de todas as autoridades sanitárias.

“Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio”, disse ele na ocasião.

EM SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar o Réveillon 2022 na capital paulista. A medida foi anunciada em entrevista coletiva pelo prefeito da cidade Ricardo Nunes, direto de Nova York, pois está em uma viagem, acompanhado do governador João Doria. A recomendação da vigilância sanitária foi acatada pela prefeitura, após o órgão sanitário realizar um estudo para avaliar a situação epidemiológica da cidade.

O prefeito de São Paulo se pronunciou sobre a decisão e sobre o estudo. “Evidentemente o que pesou muito [na decisão] foi a questão da nova variante, que no atual momento é necessário que os técnicos de vigilância sanitária acompanhem e atuem em relação a essa variante”, disse Ricardo Nunes

“É importante enfatizar que não é por conta de ter sido detectado algo grave, mas é necessário que se faca um monitoramento, e o prazo ficaria muito curto”, afirmou o prefeito sobre o Réveillon. O mandatário também disse que ainda não há definições sobre o carnaval, e as recomendações da Vigilância Sanitária também serão acatadas neste caso.

“Para o Carnaval, tomaremos a decisão mais adiante, enfatizando muito claramente: baseado nas decisões da vigilância sanitária. A Prefeitura não fará ação ou comunicação que seja por pressões adversas aos estudos da vigilância, afirmou Ricardo Nunes.

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