Rafael Cortez não descarta atuar na Globo: ‘Por que não?’
Por Redação - 28/11/16 às 18:05
Todo mundo lembra de suas tiradas, suas piadas e suas entrevistas bem-humoradas nos tempos de CQC e, mesmo mudando de emissora e em um programa em outros moldes, Rafael Cortez não parece ter perdido sua essência.
Sempre com o bom humor aguçado, Rafael vem conquistando cada vez mais fãs durante suas interações com Otaviano Costa ou Joaquim Lopes na bancada do Vídeo Show. Estando na maior emissora do país, em conversa com OFuxico, ele afirmou que não encara a oportunidade como um sonho, já que isso é resultado de seu trabalho.
“Eu não diria que estou vivendo um sonho, pois o sonho para mim é aquilo que a gente idealiza sem muita possibilidades de realizar. Por exemplo, o homem sonha em voar, mas não vai conseguir. Teve que criar aviões para isso. Sonho, para mim, é algo que envolve fantasia. Trabalhar na Globo não é um sonho, é uma consequência de um trabalho. Fiz as coisas direito, com afinco, com comprometimento. Eu acho que estar na Globo é o reconhecimento de um trabalho que venho fazendo ao longo dos anos. Eu comecei em 2008 e fiz muita matéria do CQC, apresentei meus programas na Record, então era justo vir parar no melhor lugar para se estar na televisão, que é a Globo”, afirmou a OFuxico.
Com passagens também pela Rede Record, hoje Record TV, além do CQC, da Band, Rafael Cortez contou que nada muda muito, apenas o formatos dos programas que participou.
“A diferença principal que eu sinto está no formato dos programas. O que eu fazia no CQC era um programa jovem, anárquico, “p***a louca”, como a gente fala. O Video Show já é um programa descolado, divertido, mas que reúne a família em frente à televisão. Já o CQC reunia um nicho de pessoas, um grupo específico, pessoas politizadas, jovens, universitários. Hoje, eu falo com crianças, adultos, muitos senhores e senhoras, então essa é a principal diferença. Eu ainda sou o mesmo em ambos os programas, mas eu adequo o meu humor. Se eu era um doidão no CQC, eu sou um cara que pensa um pouco melhor no que está fazendo e falando. O meu DNA de humor e de espontaneidade está aí, mas me adequei para um projeto em que consiste atingir várias faixas etárias”, disse.
E, além de escritor, comediante, músico, palestrante e apresentador, Rafael Cortez não descarta atuar na Rede Globo, já que é a versatilidade é uma coisa que a emissora adora explorar em seus funcionários.
“Eu gosto muito dessa coisa multifacetada que a Globo tem, a equipe do Video Show já mostra isso, que todo mundo é pau para toda obra. Praticamente todo mundo é escalado para estar na bancada, para fazer reportagens. Quem disse que a Tatá Werneck não poderia ser uma grande apresentadora, além de atriz e comediante que ela é? Quem disse que o Otaviano (Costa), que é um grande ator, não pode fazer mais novelas legais? Eu não vejo nenhum problema em fazer uma novela na Globo. Seria um belo desafio, teria que estudar, mudar bastante minha vida, me dedicar profundamente a isso, mas certamente eu me dedicaria e, no mínimo, cumpriria o combinado. Pode ser que isso aconteça um dia, por que não?”, afirmou.
Sempre brincalhão com as comparações com galãs como Gianecchini e Mateus Solano, Rafael Cortez que isso nunca saiu da piada.
Infelizmente nunca aconteceu essa confusão de verdade entre as pessoas na rua. Essas são piadas que eu faço desde lá atrás. Eu sempre brinquei com a ideia do falso galã. É uma das características do meu humor. Eu sou o anti-herói. Eu sempre fiz piada com relação a não saber dirigir, de demorar a namorar uma garota legal, de morar sozinho, de não saber fritar um bife. Então, eu sempre fiz essas piadas por ser uma coisa patética e nunca me abordam nas ruas me confundindo com eles. O que acontece é errarem meu nome, tipo: ‘Leonardo Cortez’, que é meu irmão e é muito parecido comigo. Outra coisa é me chamarem de Raul Cortez. Às vezes, o pessoal não lembra meu nome e gritam Raul Cortez. O Raul era primo do meu pai, mas eu sempre tenho que explicar que sou o Rafael. Imagino que o Raul lá do céu deve estar muito indignado que fiquem usando o nome dele em vão”, disse.
Por conta de estar em evidência em um programa global, Rafael Cortez contou que o assédio não é tanto, pois está namorando sério, mas que já teve épocas em que recebia muitos nudes.
“Eu nunca tive muito assédio na rua, mas meu assédio sempre foi forte nas redes sociais e, depois que o público feminino entendeu que eu estou namorando firme, caiu bastante. Mas, no começo, ainda recebia muito nude, muita proposta indecente de mulheres bem bonitas. Nas ruas, o assédio que eu tenho é fofo, de criança, de senhores e senhoras. Eu sou o rei da padaria. Quando eu vou lá, as vovós me adoram”, disse.
Com uma carreira bem polarizada, se revezando em tantas tarefas, Rafael Cortez revelou a OFuxico como faz para administrar todos os seus compromissos.
“Minha vida é uma loucura e administro isso sempre focando bastante no trabalho. O que tem de mais excepcional na minha vida, além do trabalho, é meu namoro com a Adriana. Eu realmente abro mão de muitas coisas para poder ficar um pouco com ela. Eu agradeço por ter a Adriana, senão eu trabalharia o tempo inteiro. Às vezes eu me obrigo a parar de trabalhar, para poder ir ao cinema, sair para jantar com ela. Então, vou administrando tudo isso na base da loucura e da dedicação”, contou.
Apesar de trabalhar na maior emissora do país, Rafael Cortez contou que ainda está longe do auge de sua carreira e contou o que seria o “ideal” para ele em sua vida.
“O auge do sucesso seria ver que todas as áreas em que eu tenho trabalhos deram certo. Atualmente, o humor é o carro-chefe de todos os meus trabalhos. De certa maneira, o humor ainda paga as contas da música. A música paga as da literatura, já que meus livros não venderam tão bem… então, meu auge seria olhar para a minha carreira e ver que tenho sucesso e dinheiro na música, na comédia, no jornalismo, na comédia, como palestrante. Queria que essas áreas se equilibrassem e que eu fosse querido e reconhecido em todas elas”, finalizou.
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