Rafaella Guarany se diverte ao satirizar a vilã de Avenida Brasil

Por - 15/09/12 às 18:00

Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias

As feições de moleca e o corpo esguio de 1,73 m de altura, de Rafaella Guarany, em nada se assemelham ao biotipo de Adriana Esteves. No entanto, meses atrás, Rafaella passou pelo corredor da Globo e encontrou com o diretor geral do humorístico Zorra Total, onde a atriz de 33 anos costuma interpretar diversos personagens desde 2002.

"Ele me parou e disse: 'Você quer fazer a Carminha no Zorra? Segura a onda?' Sem pensar, respondi: 'lógico!'. Mas tive muito medo", lembra a atriz, que tem interpretado a vilã da trama das nove da emissora no humorístico semanal além de suas habituais participações no infantil A Turma do Didi.

 Para a composição da vilã em tom de humor, a atriz carioca que mora em Vargem Grande, bem pertinho do Projac, na Zona Oeste do Rio, precisou apenas aguçar sua percepção.

"Assisti às cenas com mais atenção, reparando bem nos trejeitos e na forma dela falar, que é o mais difícil, porque tenho voz grave e a da Adriana é mais fininha", compara Rafaella, que estreou na Globo na pele enrugada de uma bruxa muda no infantil Caça Talentos, há 16 anos.

De lá para cá, acumulou experiência em tramas na emissora e na Record. Atuou em novelas como Malhação e Poder Paralelo – na Record -, mas ficou conhecida mesmo nas campanhas de merchandising do BBB.
"Sempre trabalhei como modelo, faço dublagens, teatro e ainda tenho uma banda", avisa a atriz, filha de mãe baiana com pai petropolitano.

Nome: Rafaella Cardona de Oliveira Guarany Chaves.

Nascimento: 12 de setembro de 1979, no Rio de Janeiro.

Primeiro trabalho na tevê: Caça Talentos, na Globo, em 1996.

Atuação inesquecível: "Quando vivi a Karen na peça 'Férias de Verão', de Claudio Althiery".

Momento marcante: "Interpretar a Verinha Fontoura em 'Poder Paralelo', na Record".

A que gosta de assistir: Novelas, filmes e séries.

A que nunca assistiria: Programas apelativos e sensacionalistas.

O que falta na televisão: Programas infantis.

O que sobra na televisão: "Boas novelas".

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Glória Pires.

Com quem gostaria de contracenar: "Com qualquer um dos dois atores acima".

Se não fosse atriz, seria: Chefe de cozinha.

Novela: "A Favorita", de João Emanuel Carneiro.

Programa de humor: "Viva o Gordo", exibido de 1981 a 1987, na Globo.

Humorista: "Meu amigo Leandro Hassun".

Apresentador de tevê: Luciano Huck.

Cena inesquecível na tevê: Carolina Dieckmann, como Camila, raspando a cabeça em "Laços de Família", de Manoel Carlos.

Melhor abertura de novela: "Gosto da maioria das aberturas das novelas do Manoel Carlos".

Canção inesquecível de trilha sonora: "Adoro todas as trilhas românticas na voz da Ivete Sangalo".

Vilão: Flora, de "A Favorita", vivida por Patrícia Pillar.

Personagem mais difícil de compor: "A minha primeira, a Ágatha, de 'Caça Talentos'. Era uma bruxa que comia ratos e ainda por cima era muda".

Papel que mais teve retorno do publico: "As minhas aparições no 'Big Brother Brasil' nos sorteios e entrega de prêmios".

Melhor bordão da tevê: "Não é brinquedo não", da Dona Jura, personagem da Solange Couto em "O Clone".

Que novela gostaria que fosse reprisada: "Páginas da Vida", de Maneco.

Que papel gostaria de representar: "Os que têm boa construção de personagem e que são completamente diferentes de mim".

Par romântico: Matteo e Giuliana, de Thiago Lacerda e Ana Paula Arósio em "Terra Nostra", de Benedito Ruy Barbosa.

Com quem gostaria de fazer par romântico: Matheus Solano.

Filme: "Dirty Dancing", de Emile Ardolino, e "Ghost", de Jerry Zucker.

Livro de cabeceira: "Os da Zíbia Gasparetto".

Autor: Zíbia Gasparetto.

Diretor: Jorge Fernando.

Mania: "Pegar meu texto e separar as frases e intenções de falas com marcas no texto e setas para cima e para baixo, dependendo do tom que quero dar à personagem".

Medo: "De um dia dar aquele 'branco' na hora de gravar".

Projeto: "Atuar em muitas novelas e filmes".

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