Raica compra CD pirata de funk em camelódromo
Por Redação - 07/02/06 às 18:13
Raica de Oliveira, quem diria, é uma apaixonada pelo som de “preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado”, como diz um dos mais cantados hits do movimento funk carioca.
A modelo, namorada de Ronaldo, já foi escondida da mãe a um baile e, a última que ela aprontou, para aumentar sua coleção de CDs do gênero, foi comprar um ‘proibidão’ (bem piratão) no mais famoso camelódromo do Rio de Janeiro. Proibidão, na língua de funkeiro, se refere às letras que não são executadas em rádios.
“Foi em dezembro. Eu estava indo do Rio para Niterói, e, quando passei pela avenida Presidente Vargas, pedi ao motorista para dar uma paradinha no camelódromo da rua Uruguaiana. Lá, tinha um camelô que vendia os proibidões do funk. Esperei uns cinco minutos até ele pegar o CD, porque acho que, por medo da polícia, esses discos não ficam expostos. Quando o camelô voltou, queria me cobrar R$ 15. Pechinchei, até ele deixar por R$ 10”.
Para a felicidade de Raica, a modelo não foi reconhecida, caso contrário, seria difícil ela conseguir abatimento ou o preço normal ser apenas R$ 15. Com seu jeitão de garotona e distanciada de qualquer estrelismo, ela sorri e confessa:
“Não foi só o vendedor que não sabia quem eu era. Ninguém me reconheceu”, diz Raica, relembrando que, também no ano passado, foi a um baile funk no Castelo das Pedras, acompanhada do irmão Givago.
“Falei para a minha mãe que eu iria a uma boate comum, senão ela não deixava. Gosto muito de funk, tenho vários CDs na minha casa de Nova Iorque. Apesar de serem estilos diferentes, o samba que eu também gosto muito, e o funk têm a mesma origem, vêm do morro”.
Raica curte outros programinhas bem populares, como um pagodinho, futebol e feijoada, prato que, principalmente nessa época de Carnaval, não pode faltar à mesa dos cariocas.
“Já fui a pagodes, gosto do Revelação, do Só Pra Contrariar, do Zeca Pagodinho. Futebol eu não sou tão ligada, mas como meu time é o Botafogo e eu moro perto do Estádio Caio Martins, em Niterói, onde ele joga, assisto às partidas da janela do meu apartamento. Feijoada também eu me amarro. Só que não como carne vermelha. Aí pego os grãos de feijão, o caldinho e misturo com o arroz e a farofa”.
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