RBD leva ao delírio 50 mil pessoas no estádio do Morumbi

Por - 08/10/06 às 10:45

Murilo Delfante

Na noite de sábado ( 7 ),  aconteceu um dos shows mais esperado pela capital paulista. Aproximadamente 50 mil fãs tiveram seus sonhos realizados em uma única apresentação da banda RBD (12ª no Brasil), no estádio do Morumbi. A multidão compareceu ao estádio, logo pela manhã, formando filas quilométricas já se organizavam em cada um dos 18 portões de acesso ao estádio. O curioso era que a maior fila formada correspondia ao setor mais caro do estádio: a área vip, onde a meia entrada custou ao cofrinho da garotada  R$ 200 e a inteira R$ 400.

Os fãs enfrentaram horas na fila sobre sol e chuva. O figurino oficial era, com certeza, a gravatinha vermelha o repertório do grupo mexicano estava na ponta da língua, não só de jovens e crianças, mas também de seus acompanhantes que vinham totalmente caracterizados entrando no clima do show.

Nas filas, o clima era de amizade e a histeria total. Os portões só foram abertos por volta das 14h, mas na entrada aconteceu sem nenhum incidente. Centenas de policiais estavam no local para garantir a segurança de todos.

Depois de muita expectativa, Diego Gonzales subiu ao palco, dando o início ao show tão aguardado. Diego agitou o Morumbi e aqueceu a galera, cantando quatro músicas, entre elas, Mas – um dos seus grandes sucessos. Por volta das 20h foi a vez dos mexicanos subirem ao palco levando o Morumbi ao delírio com o hit rebelde. O Morumbi cantava em um só coro, deixando a banda emocionada. As coreografias foram reestruturadas para o tour RBD Brasil 2006. Algumas  musicas receberam uma pitada brasileira encantando o publico.

Uma das músicas mais aguardadas pela legião de fãs foi Salvame, quando o Morumbi se encheu de luzes e se uniu em um só coro levando, não só o publico, como a integrante Anahí às lágrimas. O estádio tornou-se pequeno para tanta emoção, porém não foram só os integrantes que surpreenderam ao público. Os milhares
de fãs compareceram ao estádio com  bexigas nas cores verde, vermelha, branca (cores da bandeira mexicana).

Os integrantes fizeram  questão de falar em português, passando mensagens de amor, solidariedade e paz , tais como:  "Nós queremos paz, não queremos guerra. Não importa se somos do México ou do Brasil", disse Alfonso para o Morumbi lotado.

"Todos somos iguais, não importa o sexo, o lugar ou a religião. Vocês e eu somos um só", acrescentou Maite Perroni, agradeceram, a todo o momento, o enorme carinho que receberam em terras brasileiras. O grupo também fez questão de homenagear as vítimas do incidente, ocorrido em São Paulo, ocorrido este ano, na última visita dos mexicanos ao Brasil. Fez-se, então,  um silêncio, em memória das jovens rebeldes que morreram.

Os momentos mais esperados do show são quando os integrantes revivem cenas de romance entre seus personagens da novelinha Rebelde beijando-se, o que leva o público à loucura. Mas, o que ninguém esperava era que Alfonso protagonizasse o melhor momento do show, ao ouvir as incansáveis juras de amor do estádio. Poncho, visivelmente emocionado, vai ao chão da passarela, beijando-a como quem beija o chão da capital Paulista.

A capital paulista ainda ganhou declarações de amor de Dulce Maria (“Eu te amo, São Paulo") e Christopher ("Sempre vamos ter São Paulo em nosso coração"). Os Rebeldes se despediram da multidão, mas acabaram voltando para cantar, com exclusividade aos paulistanos, a música inédita Ser o Parece, de cujo CD só será lançado no Brasil em novembro.

Nos olhos de cada fã, era possível ver a luz de uma luta por um sonho de uma esperança, de um desejo, para eles o verdadeiro significado: de ser rebelde.

Nesta domingo, 8, é a vez dos cariocas assistirem ao último show do grupo em sue turnê pelo país, no estádio do estádio do Maracanã.

Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.