Recheada de humor, série Filhos da Pátria é apresentada à imprensa
Por Redação - 03/08/17 às 13:34
Dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada a independência do Brasil. Nas primeiras horas do dia seguinte, a Lei de Gerson – levar vantagem – começou a mostrar sua cara. A origem jeitinho brasileiro será mostrada em Filhos da Pátria, série de Bruno Mazzeo que estreia em setembro, na Globo, fazendo uma interpretação, com humor e crítica, de como tudo o que vivemos e passamos nos dias de hoje teve início.
"A gente queria essa temática. Esse momento da independência e quando os portugueses saem e a gente vira realmente brasileiro. Já que é nosso, é tudo nosso!", disse Mazzeo à reportagem de OFuxico.
Bruno, que só dirige é não atua na série, contou que seu olhar para a comédia começa com o drama.
"Gosto muito de trabalhar com humor e melancolia. Sempre olho pra situação como um drama e o que muda é o olhar disso. Meu olhar é do humor através da crítica, uma maneira mais potente de chamar a atenção e fazer pensar. A pessoa se vê entre o criticado e está se criticando. O que mais fiz na vida foi ficar à frente de roteiro e passei a atuar quando fiz Cilada. Eu queria contar essa história é não tinha papel pra mim. Gosto de escrever e talvez seja o que me dá mais prazer".
Na história, contada em 12 capítulos, Geraldo Bulhosa (Alexandre Nero) funcionário público do Paço Imperial, estará imerso em um ambiente corrupto e, com isso, será influenciado a tomar atitudes desonestas em seu trabalho. Em meio a todos estes conflitos, o português também terá que lidar com os dramas de sua família, principalmente com os de sua esposa Maria Teresa (Fernanda Torres), uma mulher ambiciosa e muito vaidosa.
"Ela acha que casou com um europeu e que ia fazer parte da corte. De repente, ela começa a gastar como se não houvesse amanhã. Começa como uma mulher sofrida e chega numa hora que abraça o capeta. É legal fazer um projeto com humor de inteligência, que discute as mazelas do país. É um espelho de hoje em dia, as músicas são contemporâneas. É de época mas não tem ninguém engessado. A gente lida com um riso do absurdo", enfatizou Fernanda Torres.
A trilha sonora será um destaque a parte.
"Eu já queria usar o pessoal da música brasileira que não toca muito. Ia fazendo a pesquisa, pontuando no texto. Terá Clementina de Jesus, Bebeto, Bezerra e Moreira da Silva, Dóris Monteiro, musicas que a gente não está acostumado. São músicas que falam de alguma maneira da nossa identidade", explicou Mazzeo. Flavio Bauraqui, Ricardo Pereira, Johnny Massaro, Jessica Ellen, Matheus Nachtergaelle, entre outros, compõem o elenco.
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