Regiane Alves acha injusto tirar um neto dos avós. Saiba mais

Por - 03/11/06 às 15:34

Em Páginas da Vida, Regiane Alves ainda vai mostrar as garras afiadas de Alice, que não  entregará o noivo, Léo (Thiago Rodrigues), de bandeja a Olívia (Ana Paula Arósio), conforme o autor, Manoel Carlos, adiantou com exclusividade a OFuxico.

E no meio de todo o conflito que envolverá os personagens das duas lindas e talentosas atrizes está o menino Francisco (Gabriel Kaufmann). Ele é filho de Nanda (Fernanda Vasconcellos), que morreu de complicações pós-parto, sendo criado pelos avós Alex (Marcos Caruso) e Marta (Lilia Cabral). Por enquanto, Clara (Joana Mocarzel), abandonada pela avó na maternidade por ser portadora de Down e adotada por Helena (Regina Duarte) é tida como morta.

Até por não querer se casar com um pacote – como se diz na gíria quando o homem ou a mulher já têm filhos de outros relacionamentos – Alice tem uma forma prática para solucionar a questão. Acredita que Léo oferecendo dinheiro aos avós, o problema estará resolvido, ainda mais que, para Alice, o menino é realmente amado por Alex e Marta. Dentro do contexto vivido por seu personagem é que Regiane Alves emite sua opinião.

“Dinheiro não traz felicidade e sim conforto. Mas a criança que foi criada pelos avós, com tanto amor, eu acho maldade tirá-la deles. Acho injusto. É preciso pensar no lado dos avós também, se a questão fosse na vida real e houvesse um amor incondicional dos dois pelo neto.”

Manoel Carlos não economiza elogios a Regiane, ao falar do que reserva para Alice. Afirma que a atriz defende o personagem sem julgamentos morais e se entrega totalmente, sem correr de qualquer barraco no qual o mesmo se envolva. E, como na opinião de Maneco, Ana Paula Arósio vai pelo mesmo caminho (também não corre de um barraco destinado ao personagem), a briga entre as duas promete.

Regiane, claro, fica envaidecida com os elogios do autor. Diz que Alice ama o Léo, e que ela coloca toda a sua sinceridade, para que o relacionamento fique convincente diante dos olhos do público. E reconhece que, se dependesse de sua vontade, ficaria fazendo as cenas mais fortes, sem parar.

“Gosto de estudar direitinho, de pensar bem a cena. Me preocupo com tudo, até hoje faço fono para melhorar o sotaque. Não costumo pensar na próxima cena, me
preocupo com a que estou fazendo naquele momento. Por enquanto a Alice ainda está no salto, mas daqui a pouco vai começar a cair dele”, diverte-se Regiane.


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