Renato Aragão quebra o silêncio e fala sobre filha, boatos e “Os Trapalhões”

Por - 14/04/25 às 18:02

Renato AragãoGlobo / Léo Rosario

Renato Aragão, aos 90 anos, decidiu colocar um ponto final nas polêmicas que envolvem seu nome. Em entrevista exclusiva ao portal F5, o eterno Didi revelou que não pretende mais ignorar os ataques que, segundo ele, vêm sendo alimentados há décadas. O estopim foi a recente onda de rumores envolvendo sua filha mais velha, Juliana, que é motorista de aplicativo, vive uma relação homoafetiva e teria, segundo especulações, feito uma vaquinha para comprar remédios.

Relacionamento com a filha Juliana

Renato rebate com firmeza a ideia de que esconde Juliana do público. “Ela é minha filha tanto quanto o Paulinho, o Ricardo, o Renato Jr. e a Lívian. Nunca fiz diferença — nem pela escolha sexual dela, nem por ser adotiva. Filho é filho”, afirmou. O humorista explicou que Juliana sempre viveu com a mãe e que optou por seguir uma vida mais reservada. “Hoje, ela não mora comigo, mas a filha dela mora. Está com 17 anos, indo para a faculdade e temos uma relação ótima”, completou.

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Em respeito a história construída por Didi e por ser contra especulações e distorções, OFuxico não publicou nada sobre o caso envolvendo Renato Aragão e sua filha, Juliana.

Renato Aragão e seus cinco filhos
Renato Aragão e seus cinco filhos – Reprodução Instagram

Acusações e rumores antigos

Durante a conversa, Renato também comentou a fama de rude e as acusações de que exigia ser chamado de “Seu Renato”, recusando o apelido que o consagrou. “Nunca fui rude. Sempre fui profissional. Minha função era garantir que tudo funcionasse. Eu financiava os filmes, escrevia, produzia. Precisava liderar”, explicou.

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Segundo ele, essa imagem negativa é alimentada por quem lucra com polêmicas. “Querem me colocar contra os meus amigos, como o Dedé. Querem transformar desentendimentos de trabalho em inimizade. Isso é injusto com a nossa história.”

Sobre saúde e a vida aos 90 anos

Apesar da idade, Renato afirma estar bem fisicamente. “Faço esteira, caminho, cuido das minhas plantas, vou ao banco, shopping, supermercado… e continuo trabalhando em vários projetos.” Ele admite que a pandemia o afetou emocionalmente, tornando-o mais sensível. “Chorei no Huck, no Altas Horas, no Fantástico. Virei um idoso chorão”, brincou.

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Uma carreira construída com amor

Com mais de 70 anos de trajetória artística, o ator pede respeito ao seu legado e à memória de “Os Trapalhões”. “Fizemos história juntos. Foram mais de 50 filmes, sucesso nas bilheterias e um espaço eterno no coração das pessoas. Isso não pode ser apagado.”

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Mensagem final: respeito à história

Renato encerra o desabafo com um pedido simples: “Quero que respeitem minha trajetória e a história dos Trapalhões. E, por favor, continuem me chamando de Didi. Só isso que eu queria.”

A entrevista foi concedida à jornalista Ana Cora Lima do portal F5, por mensagens de WhatsApp, com o apoio de sua esposa, Lilian Aragão, e da assessora de imprensa. Um vídeo foi enviado para garantir que as declarações partiram diretamente do comediante.

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