Revista Elle mostra entrevista exclusiva do ator Johnny Deep

Por - 11/07/06 às 17:59

Reprodução: Instagram

Johnny Deep, 43 anos, é o astro do filme Piratas do Caribe – O Baú da Morte, que estréia no Brasil no próximo dia 21 de julho. Ele interpreta Jack Sparrow, um pirata que até ajuda o herói (Orlando Bloom).  Hoje, o ator ainda mantém a aparência daquele jovem rebelde que, nos anos 1990, destruiu uma suíte de hotel em Nova York, mas tudo o que sobrou daquela fase foram tatuagens e a predileção por cabelos despenteados, barba malfeita e jeans surrados.

Em entrevista exclusiva ao site da revista Elle, o ator garante ter acalmado os ânimos e encontrado a felicidade no aconchego do lar, em Neuilly, sul da França.

“Tenho uma vida abençoada. Passo horas vendo desenhos da Disney e brincando com meus filhos”, revela.
 
Pai de Lily-Rose, 7 anos, e Jack, 4  anos, frutos da união com a cantora e atriz francesa Vanessa Paradis, Depp não sente falta das loucuras da juventude. Pelo contrário. “A minha vida só começou aos 35 anos, quando formei minha família”, diz o ator. 

A paternidade ainda o ajudou a aceitar o envelhecimento de maneira natural. “Aos 20 anos, não conseguia me imaginar chegando à casa dos 30 e muito menos aos 40, momento em que eu achava que a vida simplesmente acabava. Mal sabia que o que eu precisava para mudar de idéia era ter algo real e significativo, como um amor verdadeiro”.
 
Antes de encontrar a mulher certa, Johhny colecionou namoradas famosas como Sherilyn Fenn, Kate Moss, Jennifer Grey e Winona Ryder.

 
Roqueiro nas horas vagas

 
O pirata malandro e mulherengo lhe garantiu a primeira indicação ao Oscar. A segunda veio com Em Busca da Terra do Nunca. Apontado como o Marlon Brando de sua geração (ídolo com quem contracenou em Don Juan de Marco, em 1995), Depp traz mais três títulos inéditos no currículo. Viverá um jornalista perdido em Porto Rico em The Rum Diary, um prisioneiro fugitivo no Afeganistão em Shantaram e um barbeiro sanguinário em Sweeney Todd.
 
Embora seja grato à carreira de ator, que lhe permitiu abandonar o emprego de vendedor de canetas, Depp confessa que a fama o incomoda. “Não faço algo tão importante para merecer essa atenção toda”. É por isso que passa pouco tempo na mansão de Los Angeles e prefere a França. “O europeu tem uma atitude mais educada diante das celebridades. É raro eu ser abordado nas ruas e até os paparazzi locais já se cansaram de me ver com roupas velhas e chapéus estranhos”.
 
O distanciamento mudou a relação de Depp com Hollywood. “Hoje não me preocupo com a competição entre os atores nem com as bilheterias”, conta ele.
 
Johnny Deep nasceu em Kentucky e foi criado na Flórida. Aos 15 anos, abandonou os estudos para se dedicar ao rock, sua grande paixão. Com a guitarra que ganhou da mãe, chegou a se apresentar com bandas de garagem e até abriu um show de Iggy Pop, mas foi no cinema que conseguiu se projetar, porém, ele revela que nunca desistiu da música. E destaca: “É uma forma de arte que sempre me conectou com a vida”. Deep toca numa banda chamada P. Já participou de um disco do Oasis (Be Here Now), de videoclipes de Tom Petty e dos Lemonheads e contribuiu para a trilha sonora de dois de seus filmes – Chocolate e Era uma Vez no México. Unindo a paixão pela música e pela mulher, ele dirigiu dois vídeos de Vanessa.

“Bastou ouvi-la cantar para saber que eu havia sido conquistado para sempre”, conta ele, que, até hoje, não legalizou a união no papel. E talvez nunca o faça. “Seria uma pena estragar o belo sobrenome dela. Não consigo pensar em nada mais perfeito que Paradis”, afirma, todo romântico.
 

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