Reynaldo Gianecchini compra seu ‘cantinho’ para viver em SP

Por - 21/06/11 às 08:30

Ag.News

 

Reynaldo Gianecchini está prestes a estrear um dos maiores desafios da sua carreira de ator, o espetáculo Cruel, com direção de Elias Andreato, que tem estreia marcada para o dia 27 de junho, no Teatro Faap, em São Paulo. Em conversa com O Fuxico, o ator revelou que se mudou para a capital paulista para a peça e ainda que comprou um “cantinho” para morar, pois não aguentava mais ficar hospedado em hotel:

“Estou ficando bastante aqui em São Paulo e é uma alegria sempre. Sou de São Paulo e gosto muito. Fico muito tempo no Rio por causa da Globo, mas agora acabou a novela e eu posso vir para cá. Voltei a ter um cantinho aqui, que eu não tinha desde que tinha me separado [ da Marília Gabriela], mas eu tive necessidade de ter, porque senão fico sempre em hotel e, como eu gosto de São Paulo e tenho vontade de ficar aqui, queria ter um cantinho”, revelou.

O galã comentou ainda que é um pouco viciado em malhação, mas não vai ao Parque Ibirapuera – famoso ponto de encontro de atletas em São Paulo – correr, pois prefere nadar e ir à academia:

“Não vou muito ao Ibirapuera. Eu adoro fazer exercícios físicos, me sinto bem na academia. Mas eu gosto de nadar, é o esporte que eu mais gosto de fazer: natação”, comentou o ator, que apenas precisou dar uma pausa na malhação pelo período de um mês, após a sua cirurgia: “Tenho que ficar, pelo menos, um mês sem fazer. Mas isso é bem estranho, porque eu adoro. Estou me coçando de vontade”, explicou.

Focando na vida profissional, Gianecchini, que deu vida ao vilão Fred, em Passione, da Globo, já estava escalado para atuar em Fina Estampa, de Aguinaldo Silva, mas pediu à emissora pelo menos um ano de espaço entre as novelas, para poder se dedicar aos estudos. Porém, o ator confirma sua participação na próxima trama de Silvio de Abreu, o remake de Guerra dos Sexos:

“Não vou fazer Fina Estampa, até fui convidado para fazer, mas pedi para a Globo para fazer mais uma novela só no ano que vem, porque eu quero estudar. Aceitei fazer essa peça de teatro [Cruel] porque está sendo uma faculdade para mim. Provavelmente vou fazer outra coisa até 2012. Mas eu já estou confirmado para a novela do Silvio e estou muito feliz. Vou contracenar com a Claudia Raia e vou fazer o papel que era do Tarcisio Meira. É isso o que eu sei sobre a novela por enquanto, pode ser que tenham mudanças”, contou o ator sobre a novela Guerra dos Sexos, novela de grande sucesso, que foi ao ar pela Globo em 1986 com Fernanda Montenegro, Paulo Autran, Tarcisio Meira e grande elenco. O remake de Silvio de Abreu tem previsão de estrear em 2012.

Ainda falando em trabalho, o ator disse que não tem um formato preferido para trabalhar. Tem o mesmo prazer na televisão, no cinema e no teatro. Mas Reynaldo espera conseguir um papel marcante nas telonas, pois acredita que foi o único formato em que ainda não conseguiu desenvolver um personagem complexo como gostaria:

“A profissão leva a gente a muitos lugares. Cada trabalho é um estudo. Por isso não escolho um formato, gosto de trabalhar tanto na tevê, quanto no teatro e no cinema. Infelizmente aqui no Brasil o cinema é muito fechado. Como não temos uma indústria cinematográfica muito grande, é difícil se inserir neste meio. Gosto de todos os trabalhos que fiz, não desmereço nenhum deles, mas queria um personagem marcante no cinema. Isso eu ainda não consegui fazer, não fiz o que gostaria no cinema: um personagem complexo, cheio de camadas para eu desvendar”, explicou.

Mas os artistas se envolvem de tal modo nas cenas, que às vezes se confundem com os personagens. Quando está em cena com personagens densos, Gianecchini procura maneiras de extravasar a tensão e não incorporar as energias de seus papéis na sua vida:

“Não carrego as energias, eu deixo tudo aqui. Às vezes, fica algum resquício de energia estranha que precisa tirar na hora. Quando estou no Rio de Janeiro, vou à praia, nadar e correr. Aqui em São Paulo, nos espetáculos, fico malvado por uma hora. Depois vai embora. Acho legal sair deste universo”.

Para finalizar, Gianecchini abriu o jogo sobre a imprensa e comentou que não abre espaço para falatórios, pois quer ser lembrado pelo seu trabalho e não por sua vida pessoal: “tem uma indústria que precisa ser alimentada por escândalo. Eles precisam criar um pouco. Às vezes os artistas acompanham histórias sobre suas vidas que não são suas. Quando me vejo envolvido em alguma história dessas, eu não ligo. Aprendi a abstrair, sou praticamente um ser que medita. Se você ficar prestando atenção nisso, você enlouquece, fica deprimido”, comentou ele, que não rebate quando se sente envolvido: “e eu não rebato a essas notícias. Não vale a pena se desgastar com isso. As pessoas que me conhecem que chegam e me contam alguns absurdos, porque eu não leio. Eu gosto de falar dos meus projetos, gosto quando falam do meu trabalho”, concluiu.

 

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