Rhoque Malizia festeja o sucesso de seu programa no SBT

Inquieto, viajante, fisiculturista, apresentador, empresário e (ufa!) gato, Rhoque Malizia não tem uma vida nada mole. Desde que estreou recentemente no programa Turismo & Aventura, exibido aos domingos, às 7h30, ele não desfaz a mala e vive na estrada com sua equipe de produção.  

Mas, o apresentador, que divide a atração com Renata Sartorio, não tem do que reclamar. No ar há menos de um mês no SBT, Rhoque já conquistou a vice-liderança absoluta no horário de exibição de seu programa, 12,6% de share (participação de audiência), segundo dados do Ibope.

“Estou terminando o ano tão feliz, que só quero manter minha saúde para continuar curtindo tudo o que está acontecendo”, festeja. Em entrevista a OFuxico, o apresentador fala de sua trajetória e do atual momento.

OFuxico:  Aos 33 anos, você, além de apresentador, é empresário, já que é dono de uma produtora. Como é essa dupla jornada?

Rhoque Malizia:  Eu sempre tive um negócio paralelo à carreira artística, desde os 20 anos. Já tive lava-rápido,  produtora de eventos, fábrica e loja de cupcakes. Não consigo ficar parado, não. E gosto de começar do zero, criar tudo, fazer a coisa acontecer e desenvolver, aí, passo para frente e me aventuro em alguma outra ideia que eu tenha. Já estou acostumado com essa jornada dupla. 
 
OF: Qual das duas funções dá mais trabalho? 

RM: Sem dúvida, ser o dono do negócio é mais trabalhoso. E fazê-lo acontecer, além das incertezas, não é uma tarefa fácil, e requer uma dedicação muito, mas muito grande mesmo. Claro que me dedico à minha carreira de apresentador, mas estudei anos para isso, entendo de televisão. E montar um novo negócio é sempre uma aventura  desconhecida, você pisa num terreno onde nunca esteve antes, e isso requer uma atenção muito maior. 

OF: Desde que estreou no programa de turismo do SBT, em novembro, você não para de viajar. Quase não fica em São Paulo. Como está sendo essa maratona?

RM: Não posso reclamar… É sim, o emprego dos sonhos, mas não é tão fácil quanto parece a rotina. Eu assinei o contrato em outubro, uma semana depois já estava gravando e, em novembro, estreou. Acordamos muito cedo para gravar, a gente depende da luz solar então, quando o sol nasce já estamos prontos para começar. E há dias que as gravações passam da meia noite… E quem nunca programou uma viagem e, chegando lá não era nada daquilo? Passamos por isso também. Pensamos que vamos voltar com um material sensacional para ir ao ar, e nenhuma pauta rende. Aí, a gente vasculha a cidade até encontrar algo interessante no local para mostrar ao público, porque essa é a nossa função ali. Então, um programa que gravaríamos em 2 ou 3 dias, acaba tomando 4, 5 dias.. Desta forma, fico com pouquíssimo tempo para descansar, curtir minha família, meu afilhado… Mas, faz parte. Eu e todos da equipe sabemos que cada viagem é uma caixa de surpresa (risos).

OF:  E qual é o critério para a escolha dos roteiros de viagem para o programa?

RM: Queremos mostrar lugares que as pessoas possam ir e curtir, tentamos mostrar opções para todos os gostos. E, para aqueles que não querem sair de casa, a gente tenta apresentar o programa de maneira bem informal para que ele se sinta viajando conosco e possa conhecer os lugares, as histórias…

OF: Qual é o público alvo do programa?

RM: Todos acabam assistindo ao programa, tanto quem gosta de viajar para obter dicas, quanto aqueles que só querem ver paisagem bonita. Tem ainda os que se interessam pelo contedo e assistem pela cultura e histórias que mostramos no programa. Acabamos de receber uma pesquisa do SBT para saber quem é o telespectador do Turismo & Aventura, que é usada para comercialização dos merchandisings do programa. De  acordo com a pesquisa, a porcentagem entre homens e mulheres é praticamente igual e também quase a mesma entre as classes sociais, e faixa etária: 60% estão acima dos 25 anos

 OF: Que tipo de preparação física você tem para encarar os esportes de aventura que as gravações impõem?

RM: Desde que comecei a apresentar este tipo de programa, em 2007 (Caçadores de Aventuras, na RedeTV!), fiz um preparo de condicionamento físico para poder praticar os esportes, fazer esforço, e conseguir apresentar a atração sem ficar ofegante. Atualmente só mantenho, faço meus treinos de musculação e Muay Thai, sempre que estou em São Paulo. 

OF: Além do programa de turismo na tevê aberta, você comanda outro de saúde e bem estar na webtv. O que você adota e o que evita em prol de uma vida saudável?

RM: Este programa da TV Leão é muito gostoso de fazer também, eu corro atrás de especialistas para contar aos internautas o porquê de algumas coisas que eu faço, atitudes, treino, estilo de vida para se ter uma vida saudável. Eu sou bastante regrado quanto ao treino, à alimentação, como me alimentar a cada 2 ou 3 horas, evitar frituras, não ficar muito tempo sem me exercitar, nem que seja uma corrida rápida. E tento estimular as pessoas a levar uma vida mais saudável mostrando que não é tão difícil, que vale a pena. E, definitivamente, é um assunto que interessa às pessoas porque o retorno e o número de acessos ultrapassa o esperado. 

OF: Você ainda mora com seus pais, mas em breve vai mudar para a cobertura que comprou na capital paulista. Por que decidiu morar sozinho e como é esse novo lar?

RM: Não estou com pressa de mudar. Eu e meus pais nos damos muito bem. Mas eles têm uma vida agitada, tanto quanto a minha, pois passo a maior parte do tempo viajando… Então, quando acontece de eu e meus pais estarmos em casa nos mesmos dias, até comemoro.  Comprei essa cobertura já faz um tempo, e desde então estou reformando para ficar do jeito que eu imagino. Ela não tem nada demais, mas vai ficar, cada cômodo,  cada canto, do jeito que eu imaginei. Isso é o mais legal!

OF:  Vai levar sua cachorra junto?

RM: Acho que a Aika vai ficar com meus pais. Eu viajo muito… Já na casa deles, sempre passam meus irmãos, tem as meninas que trabalham lá, que já são da família e a adoram. Eu queria muito levar e a Aika iria adorar lá, ia viver na piscina, que é a coisa que mais gosta. Mas, ia ficar tanto tempo sozinha, que eu prefiro não tirá-la da casa dos meus pais. Vou levá-la para ficas comigo apenas nos dias que eu estiver em São Paulo. 

OF: Você já conheceu o patrão Silvio Santos pessoalmente? Como o define?

RM: Ainda não o conheci… Conheci a Iris (Abravanel, mulher de Silvio Santos) e a Daniela (Beirute, filha de Silvio Santos), mas não foi nem na emissora. Eu fiz faculdade na FAAP, na mesma época em que a filha do Silvio Santos, Patrícia. Mas, não vejo a hora de conhecê-lo. Acho que o Silvio está na melhor fase, eu me divirto muito com ele. Vira e mexe tem algum vídeo do programa dele rolando nas redes sociais. O cara faz a mesma coisa, há anos, e toda semana surpreende com alguma coisa e vira notícia. Quem mais consegue?!

OF:  Qual é a sua meta profissional?

RM: O meu maior objetivo é poder sempre trabalhar com aquilo pelo qual me dediquei anos estudando. E levar, além de entretenimento, cultura e informação. Isso, até onde eu conseguir chegar. Não importa se é TV aberta, fechada, internet ou o palco de um teatro… Conseguir chegar até quem precisa e se sentir útil, de alguma forma, não tem preço.

 OF:  O que espera para 2016?

RM: Não espero muito além do que conquistei em 2015. É que estou terminando o ano tão feliz, que só quero manter minha saúde para continuar curtindo tudo o que está acontecendo na minha vida pessoal e profissional. 

Bate Bola
Um amor: Meu afilhado, Filippo
 
Viagem inesquecível:  uma viagem, de carro, de São Paulo até Salvador, pelo litoral, parando para curtir as praias. E teve uma viagem com a família para Orlando, que foi bem marcante também. 
 
O que irrita: A mentira
 
O que faz feliz: Estar com a família 
 
Comida preferida: Bife à parmegiana
 
Mania: Dormir cheio de travesseiros e ir trocando durante a noite porque esquenta (risos)
               
Uma qualidade: Sou persistente
                
Um defeito: Sou dorminhoco
 
Religião: Sou de família católica, mas fui conhecer um pouco de outras religiões como espiritismo, budismo, e hoje, possuo minhas crenças, independente de uma denominação. 
 
Um ídolo: Meu pai