Ricardo Macchi faz queixa na polícia contra o Pânico na TV
Por Redação - 26/05/11 às 23:06
"Hoje virei o inimigo número 1 do ‘Pânico na TV’”, disse Ricardo Macchi em entrevista ao jornalista Álvaro Leme, da Revista Veja São Paulo on line.
O ator, que ficou conhecido como o Cigano Igor da novela global Explode Coração, em 1995, registrou queixa na polícia nesta quinta-feria (26) contra integrantes do programa. Tudo por causa de uma matéria que foi ao ar no último domingo (22), no programa da RedeTV!. Nela, Sabrina Sato e Daniel Zukerman entrevistaram Marcelo Nascimento, preso por enganar muita gente se passando-se por Henrique Constantino, filho do dono da empresa aérea Gol.
Ainda segundo a publicação, Macchi foi citado por ter sido um dos famosos enganados por Nascimento. No Pânico, Zukerman, que comanda o quadro O Impostor, escreve uma carta para o detento se passando pelo ator. No texto, lido em voz alta pelo golpista, o suposto Ricardo Macchi diz “não guardar nenhuma mágoa”.
Confira as principais citações do ator, que furioso, vai processar a produção e pedir indenização, além de restrição para impedir que seus humoristas se aproximem dele:
Queixa na Polícia
“Eles cometeram vários crimes. Usaram meu nome numa carta enviada a um preso. No domingo à noite, várias pessoas me ligaram falando que o “Pânico” tinha passado dos limites em denegrir minha imagem. Saí agora há pouco do 1º DP, onde registrei queixa por difamação, injúria, falsificação de documento particular, publicação de notícias falsas e constrangimento ilegal contra Emilio Surita [o líder da turma do Pânico], Sabrina Sato, Daniel Zukerman e o diretor do Pânico [Alan Rapp].”
Direito de Imagem
“Jamais autorizaria uma emissora a, no horário em que a família brasileira está assistindo, usar minha imagem para isso [entrevistar um criminoso condenado]. Vivo da minha imagem. Isso é um grito meu de “chega”. Tem oito anos que sou ridicularizado e hostilizado por eles.”
Processo
“Meu advogado ainda está vendo isso. Meu intuito é dar um grito de chega. Trabalho com responsabilidade social. Luto contra coisas corrosivas para a cultura. Chega de prostituir a ética. Sou um dos gestores do Projeto Grão, que trabalha dentro da Cidade de Deus [no Rio de Janeiro]. Como produtor cultural, tenho 33 projetos que vão de educação ambiental, acessibilidade a estímulo para deficientes. Eu já era muito indignado com o Pânico e já expressava isso na minha página no Facebook.”
Moral
“Eles são detratores, levianos, corrosivos para a cultura. Fomentam erotização infantil e bullying. Virei hoje o inimigo número 1 do Pânico na TV. Desde 1996 faço projetos sociais e não consigo patrocínio. E esses caras estão cheios de patrocínio.”
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