Rita Cadilac comenta frase em Amor à Vida que crítica ex-chacretes
Por Redação - 23/05/13 às 17:50
Rita Cadilac acaba de retornar ao Brasil. Conforme O Fuxico contou, a ex-chacrete fez uma viagem pela Europa onde foi em busca de suas origens, além de passear bastante.
Em conversa com O Fuxico, Rita disse que ainda não conseguiu assistir à novela Amor à Vida, da Globo, onde Elizabeth Savalla interpreta uma ex-chacrete. Vale lembrar que, para a personagem, Savalla recebeu orientações em muitas conversas com ela.
Questionada pelo site, Rita comentou a seguinte frase do personagem Félix, de Mateus Solano, referindo-se à Márcia, conhecida como Tetê Para-choque, Para-lama: "Se é ex-chacrete, já deve ter despencado. A gravidade é um crime contra a mulher”.:
“Ah tá boa, bebezinha? (risos). Não é não. Quer dizer, a gravidade é um crime mesmo para a mulher e para o homem também. Eu não tenho nenhum problema, mas também seria pretensão minha dizer que estou inteirona. Mas, aos 58 anos, ainda tô boa”, brinca.
Questionada sobre o que faz para manter o corpão, Cadillac se confessa preguiçosa mas dá uma dica para quem quer chegar bem à terceira idade.
“A base de tudo é a cabeça. Se tiver uma mente bem resolvida, tem tudo. Sou relaxada, não consigo ficar com essa coisa de cremes e afins. Posso até passar aqueles hidratantes pós banho, mas só para dar um cheirinho bom na pele. No mais, sou preguiçosa. Mas, acho que estou bem assim”.
Sobre o que pensa de pessoas que buscam na plástica a volta à juventudo, Rita acha que existem exageros que deveriam ser controlados.
“Isso é um problema. Eu nunca fiz, de verdade. A plástica foi feita pra quando a pessoa está com uma idade avançada e necessita de uns retoques. Mas não esticar a ponto de não consegue abaixar pescoço, isso não é legal. E também as meninas novinhas que fazem isso, é um crime, na minha opinião. Dar uma puxadinha aqui e ali tudo bem. Mar ser madura e querer ter a aparência de 15 anos é demais. Mas cada um ,cada um”, comenta.
A respeito da viagem que fez a Monte Castelo, para realizar o trajeto da FEB (Força Expedicionária Brasileira), onde seu pai, Carlos Bessa, foi ferido na Segunda Guerra Mundial e acabou morrendo por causa dos ferimentos que sofreu, Rita disse que não encontrou o que buscava, mas que voltou ao Brasil com um sentimento de paz.
“Não sei bem por quê, mas sentia uma necessidade absurda de ir até lá. Amei tudo de paixão e quero voltar lá. Buscava algo que nem sabia direito o que era, fiz o que queria e senti uma paz enorme. Na verdade, andava pelos lugares olhando as pessoas, buscando traços físicos semelhantes. Sei lá, buscando um sobrinho, um irmão. Posso dizer que foi mais ou menos um encontro comigo mesma”, conta ela, que não teve tempo de buscar documentos sobre a época em que seu pai esteve por lá.
“Perderia muito tempo buscando documentos. Teria de ficar mais tempo por lá, fazer o caminho todo que a guerra percorreu, visitar o hospital onde os feridos ficaram. Mas um dia volto lá”, conclui.
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