Robinho afirma ter rotina ‘igual aos outros’ na prisão

O ex-atacante Robinho, preso desde março de 2024 no Penitenciária 2 de Tremembé (P2), no interior de São Paulo, abriu o seu cotidiano no presídio. De acordo com o vídeo divulgado pela Conselho da Comunidade de Taubaté, ele afirma que “a alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos”.

Robinho fala sozinho no pátio da prisão de Tremembé

Ele acrescentou: “Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo que todos os outros reeducandos fazem”.

 No vídeo, Robinho ainda falou que quando há a liberação de lazer — “quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo” — ele participa como os demais.

Rotina e direitos iguais

Ele disse receber visitas nos finais de semana — a mulher e os filhos —, com “a visita é igual e o tratamento é igual para todo mundo”. Ele negou também que exerça qualquer tipo de liderança entre os presos ou tenha problema psicológico: “Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus. Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, normal, mas sempre tive uma cabeça boa…” Conforme ele, “aqui quem manda são os guardas”.

Enquanto isso, no complexo de Tremembé, o qual abriga detentos de grande repercussão, a rotina inclui trabalho interno, estudo e atividades esportivas. De acordo com um relatório da secretaria, Robinho concluiu curso de Eletrônica Básica (600 horas). Ele ainda participa de estudos à distância e prática de futebol e corrida junto aos demais.

Entenda o caso

Robinho recebeu condenação pela justiça italiana a nove anos de prisão por estupro coletivo ocorrido em Milão, em 2013. A decisão transitou em julgado na Itália, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou a execução da pena no Brasil.

Em agosto de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão no Brasil. Ele aguarda agora recursos em meio ao cumprimento da pena.

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Mesmo preso, Robinho afirma que segue rotina similar à dos demais reeducandos — trabalho, estudo e lazer — e insiste que não recebeu tratamento diferenciado