Rodrigo Hilbert: “Não levo o trabalho para a cama”

Se Fernanda Lima provoca desejo falando de Amor & Sexo, na Globo, Rodrigo Hilbert arrebatou o público pelo estômago com o seu Tempero de Família, programa que apresenta no canal GNT. Dois prazeres irresistíveis e combinações perfeitas. Tanto que ela dá pitaco nas pitadas dele.

"Fernanda mete muito a colher no meu programa. Faz meu figurino, ajuda no roteiro, nas receitas", conta Hilbert, que, no caso da mulher, prefere só assistir.

“Ela já tem muitas cabeças pensantes fazendo um programa bem elaborado. Dou minha opinião, como espectador e marido, mas meto bem menos a colher", entrega, em entrevista ao jornal O Dia.

Sucesso no canal a cabo e na TV aberta, o casal tem seus truques para não misturar as carreiras com a vida a dois.

“Não levo trabalho para a cama. Resolvo tudo antes de dormir, simplifica Rodrigo.

O reconhecimento também passou a ser internacional depois que eles apresentaram o sorteio da Copa do Mundo, na Bahia, em dezembro. Pintaram vários convites para entrevistas, mas Hilbert garante que a intenção não é tentar se lançar no exterior.

“Representar bem o Brasil já foi fantástico.”

Seguro, diz que não pintou ciúme quando a mulher foi apontada como a musa do Mundial.

“Só orgulho.”

Na cozinha, ele impera. E seu Tempero de Família acaba de ganhar nova temporada, com estreia marcada para o dia 24 de abril, no GNT. Dessa vez, o louro alto, bonito e prendado migrou do interior, desceu a serra e saiu do litoral direto para o subúrbio carioca, onde vai aprender e ensinar receitas simples e suculentas como cozidos, feijoadas, carré à mineira.

"Estou adorando conhecer, aprender e misturar novos sabores e afetos. Esse bate-papo está rendendo uma troca muito gostosa. Acho que a afetividade é o maior cúmplice do cozinheiro”, empolga-se.

Quanto menos sofisticado, melhor.

"Gosto de churrasco, galinha ensopada… Coisa pesada, sabe? Na verdade, gosto de tudo que é bem feito. E, para ser bem feito, interfere a qualidade do tempero, a forma de fazer, o carinho e o amor pela cozinha.

Já Fernanda é mais chegada aos pratos crus.

"Ela gosta de tudo, mas tem aprovado minha comida japonesa ultimamente.”

E os gêmeos João e Francisco, de 5 anos?

“Adoram estrogonofe, risoto, carreteiro… E feijão com arroz, que é essencial, eles amam".

Mesmo com tantos predicados, o assédio, ele acredita, não aumentou.

"As pessoas me respeitam muito, sabem que sou casado, que tenho dois filhos e que sou apaixonado pela minha família”.

As crianças também lidam bem com a fama dos pais.

“Somos uma família normal, agimos e falamos com eles abertamente sobre tudo”.

Pé no chão, Rodrigo não se deixa levar pelo glamour da profissão.

“Não tem espaço para deslumbramento na minha vida”, deixa claro.

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