Rodrigo Lopez adora criticar futilidades dos famosos na TV

Por - 29/09/13 às 10:17

Pedro Paulo Figueiredo/Carta Z Notícias.

A ideia de criticar a busca exacerbada pela fama é, visivelmente, a maior empolgação de Rodrigo Lopez quando fala de seu trabalho em Sangue Bom. O ator, que interpreta o deslumbrado diretor Vitinho no folhetim de Vincent Villari e Maria Adelaide Amaral, até gostaria que a história carregasse mais nas tintas na hora de ridicularizar seus personagens celebridades. Principalmente no que diz respeito ao seu próprio papel. Na trama, Vitinho chega a se comparar ao cineasta sueco Ingmar Bergman.

"Acho essa tiração de sarro pertinente. Tem muita gente que não trabalha, só dá pinta. Fico feliz por participar de um projeto que dá porrada nisso", alfineta.

Aos 43 anos, Rodrigo emplaca seu terceiro papel cômico na televisão. E transparece a vontade de poder, em breve, experimentar outros tipos de personagens nas novelas. Contratado da Globo desde que viveu o cabeleireiro Betão em "Beleza Pura", em 2008, o ator lamenta ter sido pouco escalado na emissora.

"Ter contrato é bom, mas não é tudo. Em cinco anos, fiz só três novelas, todas das 19 horas. É claro que adorei, mas poderia ter feito outras coisas em cada intervalo", opina ele, que também encarnou o malandro Chico de "Ti-Ti-Ti".

Perfil:
Nome: Rodrigo Fernandes Lopez.

Nascimento: 22 de maio de 1970, em São Paulo.

Na tevê: Séries.

O que não assiste na tevê: Programas de humor. 

Nas horas livres: Correr, encontrar amigos e sair para comer.

No cinema: Curto filmes independentes. Normalmente, quando todo mundo adora, já desconfio.

Livro: A Conquista da América: A Questão do Outro, de Tzvedan Todorov, e Um Defeito de Cor, de Ana Maria Gonçalves.

Música: Sou bem eclético. Ouço de Ramones a Elba Ramalho. Mas tenho ouvido bastante a discografia do Itamar Assumpção.

Prato predileto: Qualquer coisa que tenha queijo me deixa feliz.

Pior presente: No meu aniversário, ganhei o ingresso de uma peça que a pessoa estava fazendo. Ou seja, o presente era eu assisti-lo. Achei egocêntrico demais.

O melhor do guarda-roupa: Sapatos Camper, uma marca espanhola e que dura a vida inteira.

Perfume: Blenheim Bouquet, da Penhaligon`s.

Mulher bonita: Mayana Neiva.

Homem bonito: Jim Morrison.

Cantor: Paulinho Viola.

Cantora: Nina Simone.

Ator: Al Pacino.

Atriz: Marisa Paredes.

Artista plástico: Raoul Dufy.

Animal de estimação: Aribau, um pug de 10 anos.

Escritor: Guimarães Rosa. E também todos os trágicos gregos.

Arma de sedução: Inteligência.

Melhor viagem: Escandinávia, no ano passado, e Grécia, em 2008. 

Sinônimo de elegância: Lygia Fagundes Telles. A elegância está no tom da voz, na maneira como você ouve e olha as coisas e em como seu corpo acompanha sua fala.

Gula: Pão e chocolate.

Inveja: De quem é feliz com pouco.

Ira: Ignorância.

Luxúria: Hálito de uísque.

Cobiça: Poder viajar sempre que eu quiser, sem ter de me preocupar com os custos.

Preguiça: De ter de fazer lobby.

Vaidade: Ouvir que não aparento a minha idade.

Mania: De limpeza.

Filosofia de vida: Leia mais, fique mais inteligente e deixe o Google.

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