Rodrigo Sant’Anna: ‘Prefiro fazer humor e ter bom senso’

Por - 26/04/16 às 09:00

Reprodução/Instagram

Assumidamente tímido, Rodrigo Sant'Anna conquistou o público ao estrelar o programa humorístico Zorra Total, onde ganhou prestígio com a personagem Valéria, uma mulher transexual que vivia batendo papo com a sua amiga, Janete, interpretada por Thalita Carauca.

Estrelando a segunda temporada da série Os Suburbanos, no canal Multishow, o ator contou ao site OFuxico contou sobre o bom clima durante as gravações e as expectativas para a atração.

"Se Deus permitir, podemos esperar só sucesso", brincou. "O clima nas gravações foi ótimo com todo o elenco e equipe. Trabalhar com o diretor Luciano Sabino é um diferencial. A brincadeira sempre foi agradável entre as pessoas, tanto na primeira e segunda temporada", comentou.

Composição dos Personagens 

Sobre a composição de seus personagens, Rodrigo confessou que sua principal preocupação é tornar cada um deles os mais reais possíveis. 

"A minha preocupação é que meus personagens sejam reais. E mesmo que seja uma caricatura, que o telespectador se identifique. Minha inspiração para meus personagens sempre foi a minha própria vida. A vivência no subúrbio e as minhas experiências de lá me ajudam a compor os personagens deste estilo. ", contou.

Politicamente Correto

Inspirado por Chico Anysio, quando questionado sobre o humor "politicamente correto", o comediante disparou estar sempre atento ao bom senso de suas piadas na medida do possível.

"Prefiro fazer humor e ter bom senso. Não tenho uma preocupação ferrenha até para não perder o propósito do humor. 

Carol Castro e Cinema

Após estrelar o filme O Suburbano Sortudo, ao lado de Carol Castro, Rodrigo falou sobre a experiência de ter contracenado com uma das atuais musas da televisão brasileira e sobre as diferenças entre as "telinhas" e as "telonas".

"Contracenar com Carol Castro foi incrível. Ela é uma atriz e pessoa muito querida. É sempre uma grande troca. Sobre as diferenças, o cinema é mais trabalhoso por demorar mais – a fazer e a exibir. Acho o teatro mais prazeroso devido à reação da plateia. Já a TV também é mais imediatista. Eu gosto de fazer os três veículos, mas a diferença é mais na forma em que cada um se comunica com o público", disse.

 

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