Rômulo Estrela se inspira em tatuadores para criar personagem em Balacobaco

Por - 06/01/13 às 16:14

Jorge Rodrigues Jorge/CZN

Encarar um personagem tatuado significa ter de passar longas horas na caracterização antes das gravações. Por isso, Rômulo Estrela precisa chegar com duas horas de antecedência ao RecNov, complexo de estdios da Record, localizado na Zona Oeste do Rio, para preparar as tatuagens que seu personagem André, em Balacobaco.

"No total, são oito desenhos. Exige muito cuidado ao colocar para enquadrar sempre certinho e no mesmo lugar do corpo. Sou o primeiro a chegar, praticamente", explica Rômulo, que buscou, através das tatuagens, montar a personalidade forte do papel.

Na trama, André vive um conflito interno por ser apaixonado pela namorada do melhor amigo, Catarina, interpretada por Joana Balaguer.

"Procurei recriar o estilo de vida dos tatuadores. Ele se expressa através delas. É um cara de caráter e com uma linha de raciocínio muito lógica", afirma. 

Em seu segundo trabalho seguido com Edson Spinello – o ator já trabalhou com o diretor em Rei Davi –, Rômulo está familiarizado com a forma como ele conduz o folhetim.

"Desde a minissérie, abri minha mente para entender a forma de trabalho do Spinello. Foi uma grata surpresa trabalhar com ele tão rápido de novo. Recebi dicas que vou levar para sempre na carreira ", valoriza o ator, que está em seu sexto trabalho na Record, onde estreou na novela Caminhos do Coração', em 2007. 

Nome: Rômulo Aranha Estrela.

Nascimento: 5 de março de 1984, em São Luís, Maranhão.

O primeiro trabalho na tevê: 'Da Cor do Pecado', da Globo, em 2004.

Atuação inesquecível: Adriel, de 'Rei Davi', da Record, 2012.

Momento marcante: Quando produzi meu primeiro espetáculo, Apartamento 171.

Interpretação memorável: Al Pacino em O Advogado do Diabo. 

O que gosta de assistir:  Séries, filmes e os trabalhos que faço. 

O que falta na televisão: Séries que falem mais sobre o cotidiano e formatos mais diversificados de novelas.

O que sobra na televisão: 'Comediantes. Ficou meio banal e escrachada a comédia.

Ator: Tony Ramos.

Atriz: Marieta Severo.

Se não fosse ator, o que seria: Fisioterapeuta. Me preocupo muito com a saúde.

Novela preferida: Renascer, de 1993, da Globo. 

Cena inesquecível na tevê: Em Avenida Brasil, o ataque de Carminha, vivida pela Adriana Esteves, quando ela achou que Max, papel de Marcelo Novaes, estava tendo um caso com Nina, de Débora Falabella.

Melhor abertura de novela: Rainha da Sucata, de 1990, da Globo. 

Vilão marcante: Adriana Esteves como Carminha, em Avenida Brasil.

Personagem mais difícil de compor: Adriel, de Rei Davi, da Record.

Papel que mais teve retorno do público: Draco, durante as três temporadas de Os Mutantes, da Record.

Que novela gostaria que fosse reprisada: Sei que acabou há pouco, mas eu gostei muito de Avenida Brasil.

Melhor bordão de tevê: Todos os do Chico Anysio.

Filme: Crime e Castigo, de Menahem Golan.

Livro de cabeceira: Eu gosto muito dos mais diversos contos de Machado de Assis.

Autor: Machado de Assis.

Diretor: Luiz Fernando Carvalho

Vexame: Esqueço nomes com uma facilidade incrível.

Mania: De limpeza.

Medo: Viver poucos momentos importantes.

Projeto: Tenho muitos. Quero continuar trabalhando muito na tevê e no teatro. Tenho curiosidade por personagens históricos. Quero interpretar pessoas que viveram e mudaram de alguma forma nosso pensamento e a sociedade.

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