Ronaldinho Gaúcho na CPI: O que você tem que saber deste rolê aleatório?

Ronaldinho Gaúcho na TV Câmara? Pois é, quem acompanhou o noticiário nesta quinta-feira (31), pode não ter entendido nada ao ver o nosso ex-camisa 10 da Seleção Brasileira, campeão do Penta, sentado na Câmara dos Deputados e sendo questionado por políticos na chamada “CPI da Pirâmides Financeiras”.

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Pois bem, vamos os fatos:

• Ronaldinho Gaúcho precisou comparecer à Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (31) para falar sobre a empresa 18K Ronaldinho, empresa investigada sobre investimentos em criptomoedas. No entanto, ele disse não ter nada a ver com a empresa.

“Não sou o proprietário da empresa 18K Ronaldinho, assim como não sou sócio da mesma. Os sócios de tal empresa são os senhores Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles utilizaram indevidamente o meu nome para criar a razão social desta empresa. Jamais participei da empresa”, disse o ex-jogador ao ser questionado.

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Ronaldinho ainda afirmou que seu irmão, Roberto de Assis Moreira, é quem cuida de seus contratos de licenciamento de imagem e até ele, que depôs na última semana, foi vítima da empresa.

De acordo com a comissão da CPI, a empresa prometia rendimentos de até 2% ao dia, algo que levantou suspeitas sobre ser uma pirâmide financeira, devido ao alto valor que poderia ser investido e o rápido retorno.

• Ronaldinho Gaúcho ainda afirmou que quer que a Justiça seja feita, pois ele, apesar de não ter feitos investimentos na empresa, está tendo seu nome “manchado” por toda a situação.

“Fico muito triste por todos que foram enganados e que sejam pegos para que eu possa limpar o meu nome, para mim será um motivo de alegria”, disse.

Questionado sobre o ressarcimento às vítimas que caíram no golpe, ele não respondeu e permaneceu em silêncio.

“Rolê aleatório”

Durante os questionamentos a Ronaldinho viveu duas situações que chamaram muita atenção. Em uma delas, Ronaldinho é questionado sobre a Nike, empresa que o patrocina. Um deputado, então, pergunta se ele pode confiar na empresa de material esportivo e o ex-jogador prefere “se manter em silêncio.

Veja o vídeo!

Já em outra, um deputado faz uma alusão sobre caso um empresário dissesse a ele que um sex shop poderia render “R$ 1 bilhão”, se ele entraria no negócio, mas Ronaldinho Gaúcho voltou a dizer que “preferia se manter em silêncio”.

Afrontoso, o ex-jogador ainda chamou a atenção pelo fato de ir à comissão com uma camisa que tinha um desenho de pirâmide estampado.

Quase precisou da polícia

Vale lembrar que Ronaldinho Gaúcho era muito aguardado pela comissão da CPI das Pirâmides Financeiras e seu depoimento já estava na terceira data marcada. Na primeira, ele alegou que não havia sido notificado há tempo pára se programar.

Já no dia 24 de agosto, o jogador alegou que não conseguiu pegar um voo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por conta do mau tempo.

A Polícia Federal chegou a ir ao endereço de Ronaldinho Gaúcho na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mas não o encontrou e, caso ele não comparecesse as autoridades poderiam levá-lo à comissão de forma “coercitiva”, ou seja, levado pela polícia, ao local.

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