Ronaldinho Gaúcho paga fiança e parte para prisão domiciliar

Por - 08/04/20 às 14:17

Reprodução/Instagram

Na terça-feira (7), o juiz Gustavo Amarilla, do Paraguai, concedeu prisão domiciliar ao ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e ao seu irmão, Assis Moreira. Os dois respondem processo por entrarem no país com documentos paraguaios falsificados e estavam, desde o último dia 6 de março, presos na Agrupación Especializada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai, transformado em prisão de segurança máxima. 

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Eles pagaram uma fiança de US$ 1,6 milhão de dólares (cerca de R$ 8,4 milhões) e, proibidos de deixarem o país, ficarão hospedados em um hotel no centro de Assunção. O juiz Gustavo Amarilla afirmou que os responsáveis pelo hotel autorizaram que a prisão dos dois brasileiros fosse cumprida no local.

De acordo com o jornal paraguaio ABC Color, Ronaldinho e Assis vão ficar em quartos diferentes. 

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À revelia 

Sobre este caso, outras pessoas foram presas, entre elas o empresário brasileiro Wilmondes Sousa, acusado de fornecer os passaportes aos irmãos.

De acordo com o promotor paraguaio Federico Delfino, existia um processo de naturalização no Paraguai, aberto para Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira. Segundo ele, o procedimento corria à revelia dos dois brasileiros.

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Ainda segundo Delfino, o esquema também envolve um funcionário público paraguaio, que teria apresentado uma série de documentos à Direção de Migração do Paraguai para naturalizar os dois irmãos.

Ao envolver órgãos oficiais paraguaios, o caso se ampliou no país. Em 5 de março, o diretor geral da Direção de Migrações, Alexis Penayo, pediu demissão do cargo e criticou o Ministério do Interior pela demora na resolução do caso envolvendo Ronaldinho Gaúcho.

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Recursos negados a Ronaldinho Gaúcho

Antes de conseguir a prisão domiciliar, a defesa dos brasileiros teve três recursos negados pela Justiça do Paraguai.

A perícia nos telefones celulares de Ronaldinho e Assis, que começou no dia 18 de março, finalmente foi concluída. Ao Globo Esporte, o Ministério Público do Paraguai informou que continua trabalhando na produção de provas sobre o caso, que já teve 15 pessoas presas.

A defesa de Ronaldinho ainda não comentou o caso.

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