Rosi Campos sobre a personagem: “Ninguém imaginava o sucesso da Morgana”

Por - 29/02/12 às 17:34

Divulgação/Site Oficial

Se você é daqueles que passou a infância assistindo a programas educacionais na TV Cultura, provavelmente vai se lembrar dessas palavras: "morcegos, ratazanas, baratinhas e companhias… Está na hora da hora da feitiçaria!" Sim, ela está de volta! Rosi Campos está em cartaz com a peça A Bruxa Morgana e a Família Real, no Teatro Raul Cortez, em São Pulo. Ela separou um tempo na agenda para conversar com O Fuxico sobre a famosa personagem infantil: a bruxa Morgana.

Há mais de 20 anos, a bruxinha vem conquistando corações das crianças e simpatizantes, que acompanham a trajetória da personagem, que ora está na televisão, ora em peças de teatro e filmes de sucesso. Segundo Rosi Campos, esse reconhecimento vem do carinho do público:

“Dou 200 autógrafos todos os dias para as crianças e os pais. No teatro tem muitas mães que levam seus filhos e as mães falam que assistiam à Morgana. É bacana ter esse respaldo todo”, avalia.

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A atriz também conta que nem a TV Cultura, emissora que exibe o programa Castelo Rá Tim Bum desde março de 1994, pensava ter essa repercussão toda entre a garotada:

“Ninguém imaginava, nem a própria Cultura. O programa dava 10 de ibope e reprisava três vezes ao dia. A gente nem estava preparado para isso. Na Cultura não tinha nem departamento de marketing. O programa foi muito bom, foi tudo muito feliz… Tinha música, poesia, história. O nino, o castelo… Aquele lugar era divertido. A criança poderia ir [ao castelo] e divertir, aprender de maneira gostosa”, comenta.

E nem mesmo o tempo foi capaz de transformar a personagem. Rosi diz que durante todo esse período de existência da bruxa Morgana, ela ainda continua com o dever de educar a moçada. E ainda ressalta que esta é a essência da bruxinha:

“Eu não acho que ela tenha sofrido transformação. O grande barato dela é continuar neste cunho da educação e nessa linha das crianças, da educação. Esse perfil de personagem não pode ser grossa, estúpida. Ela tem esse lado educativo, tanto que os textos são aprovados pela teve cultura para seguir um padrão”, explica.

Rosi diz ainda que não se cansa da personagem e que pretende alçar voos mais altos:

“Eu nem exploro ela como deveria explorar. Poderia fazer livros quando surgir a oportunidade. Eu tenho pretensão de fazer livro a coisa da educação, contar história de maneira divertida. Ela [Morgana] tem 6 mil anos, ela é testemunha ocular de muitos acontecimentos”, disse.

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A Bruxa Morgana e a Família Real

Em cartaz desde o começo do ano, Rosi Campos traz a bruxa Morgana em uma nova aventura por uma época importante da história do Brasil: a chegada da família real portuguesa em terras brasileiras.

A história começa em novembro de 1807, quando a corte portuguesa foge das tropas de Napoleão. Nas embarcações que trouxeram a corte veio também a biblioteca real que guarda o misterioso Livro de Areia, um livro encantado, infinito, sem começo e fim. Ele deve ser bem guardado. É que em mão erradas pode se tornar perigoso. Com esse enredo, a peça mistura realidade e ficção durante espetáculo que com muitos efeitos especiais:

“A partir disso o Brasil teve muitas coisas. A vinda deles trouxe muitas coisas boas, o Jardim botânico, Capela do Carmo (ambos no Rio de Janeiro), a imprensa, a cidade acaba tendo que se adaptar a esse padrão que não tinha muito recurso, a população teve que se adaptar a isso”, diz.

Para quem ainda está em dúvida ela ainda deixa um recado:

“Acho legal que todo mundo possa vê. Agora que as aulas estão começando”, finaliza.

Rosi Campos está em cartaz no Teatro Raul Cortez, em São Paulo.

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“Ninguém imaginava o sucesso da Morgana”, diz Rosi Campos sobre a personagem

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