Saiba mais sobre Rogério Gomes, diretor de O Sétimo Guardião

Por - 12/11/18 às 08:20

Divulgação/O Sétimo Guardião/Estevam Avellar/TV Globo

Chamado por todos de Papinha, Rogério Gomes participa do universo da televisão desde os cinco anos, quando acompanhava o pai, o locutor Hilton Gomes, aos estúdios da extinta TV Tupi. Iniciou a carreira como operador de VT da primeira versão do Sítio do Pica-Pau Amarelo, na Globo, e depois passou a editor de imagens. Antes de começar a trabalhar com dramaturgia, Rogério editou e dirigiu diversos clipes exibidos no Fantástico, algumas edições do Hollywood Rock e também o primeiro Rock in Rio.

 A primeira novela que assinou como editor foi Rainha da Sucata, de Silvio de Abreu, em 1990. Seu próximo passo foi dirigir a minissérie O Sorriso do Lagarto, adaptada do romance de João Ubaldo Ribeiro e, logo depois, a novela Deus nos Acuda, de Silvio de Abreu. Vira-Lata, de Carlos Lombardi, exibida em 1996 foi a primeira novela que assinou como diretor-geral, ao lado de Jorge Fernando.

De lá para cá, dirigiu diversas outras produções. Seus últimos trabalhos na Globo foram os sucessos Império, de Aguinaldo Silva, que ganhou o prêmio Emmy Internacional como melhor novela, Além do Tempo, de Elizabeth Jhin, e a A Força do Querer, ao lado da autora Gloria Perez. Em O Sétimo Guardião, o diretor retoma a parceria com Aguinaldo Silva.

Esta é a primeira vez que Papinha  dirige uma novela de realismo mágico. Ele, que trabalhou com Aguinaldo Silva em Império, fala sobre a novidade.

“Está sendo desafiador, mas também muito divertido. Com a tecnologia que temos hoje, há uma facilidade maior para transitar nesse universo, em relação ao que o Aguinaldo fez no passado. É uma novela naturalista. O realismo mágico fica por conta da trama da fonte e da relação do gato com os guardiães e a Luz (Marina Ruy Barbosa). Para além da história, essa novela me atrai por estar sendo a volta do Aguinaldo ao realismo mágico. Quando li a sinopse e os primeiros capítulos, vi ali uma bela história a ser tirada do papel.

Na trama, um gato vai contracenar com os atores. Papinha destaca a diferença neste trabalho.

“Já trabalhei em outras produções com animais. Temos que respeitar o tempo deles, especialmente sendo o León um dos principais personagens. Vamos contar, claro, com a facilidade dos efeitos visuais também. Em alguns casos a computação gráfica entra para completar a cena. Este é um dos grandes desafios deste projeto”.

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