Saiba tudo sobre a nova novela da Globo, Saramandaia. Curiosidades
Por Redação - 01/06/12 às 12:47
Curiosidades
Pensando em expressões ao pé da letra, Ricardo Linhares criou especialmente para esta novela três personagens com características de realismo fantástico: o Tibério Vilar, que de tanto não sair de casa nem levantar da cadeira começa a criar raízes que penetram no assoalho da casa; a Candinha, que cria galinhas "imaginárias", que só ela e o público veem; e a Vitória Vilar, que literalmente se derrete de amor pelo homem que ama, o Zico.
Saramandaia é a primeira comédia do horário.
Quando o projeto começou, Fabrício Mamberti, diretor-geral, trouxe uma foto de uma cidade italiana da Toscana que sintetizava, para ele, o que seria Bole-Bole. Era uma cidade isolada, no meio do nada, e a equipe decidiu levar para esta cidade uma síntese do Brasil. Por isso decidiram gravar nos Lençóis Maranhenses, em uma cidadezinha chamada Barreirinhas.
Para mostrar a questão da terra produtiva, a produção foi para Bananal (São Paulo), onde há lindíssimas fazendas de café do século XVIII. Duas delas foram usadas para gravars cenas da fazenda Vilar e Rosado.
Durante quatro semanas, aproximadamente dez tipos diferentes de material foram utilizados nos cinco processos que deram vida a Dona Redonda. Em gordas camadas, seu corpo exigiu o desenvolvimento de técnicas de ventilação e hidratação para que a atriz não sofresse com o calor e a transpiração excessiva.
Pavão Misterioso, do compositor Ednardo, será a única música da versão de 1976 a entrar na trilha sonora de Saramandaia. Não mais como a canção de abertura, mas sim como tema do personagem João Gibão (Sérgio Guizé), o homem alado da cidade de Bole-Bole. Manter a música na novela foi uma decisão do autor Ricardo Linhares e da diretora de núcleo Denise Saraceni para homenagear a obra de Dias Gomes.
Essa será uma das poucas músicas com letra. A maioria será instrumental. O produtor musical Sérgio Saraceni trabalha com mais 18 músicos na criação e produção de novos e pitorescos arranjos, que além de gravados, serão também tocados em cena pelas duas bandas da cidade: a saramandista Lira Euterpiana do maestro Totó (Zeu Britto), e a Filarmônica Bolebolense, do tradicionalista maestro Cursino (André Abujamra). As duas formadas pelos mesmos músicos que produziram as canções. De cenográfica, as bandas não têm nada!
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