Saiba tudo sobre a novela A Lei do Amor, da Globo – Cenografia
Por Redação - 28/09/16 às 14:00
A cidade cenográfica de A Lei do Amor é dividida entre a fictícia São Dimas e a mansão da família Leitão. No local, além das fachadas, a equipe montou os interiores da igreja, da casa de Salete (Claudia Raia), da loja de conveniência e do posto de gasolina, que teve inspiração nas décadas de 1950 e 1960.
Além destes cenários, também são fixos a galeria de arte de Helô (Claudia Abreu), o apartamento de Tião (José Mayer) e Helô e a holding do empresário. Os ambientes foram montados num espaço próximo à cidade cenográfica e não serão desmontados até o fim da novela, o que não é comum. Todos têm exterior e interior no mesmo local e só o apartamento dos personagens de Claudia Abreu e José Mayer conta com 450m2, o que revela a suntuosidade de Tião Bezerra.
"Por conta disso, pudemos usar materiais reais, como mármore e madeira no escritório, por exemplo", explica o cenógrafo Alexandre Gomes.
No estúdio, serão gravados mais doze cenários, entre eles a pensão de Zuza (Ana Rosa), um dos ambientes que foi reformulado na passagem de tempo da história, que começa em 1995 e chega aos dias atuais.
A tecelagem, de Fausto Leitão (Tarcísio Meira), onde acontecem grandes cenas no início da história, também aparece remodelada nos dias atuais, usando a mesma estrutura inicial.
O grande desafio da equipe de produção de arte foi conseguir materiais da década de 1990 usados, com alguma vivência, mas ao mesmo tempo em bom estado.
"Traduzir esta época na ficção é complicado porque são apenas 20 anos que nos separam. Os anos 1990 são difíceis de imprimir. Os objetos não estão em casas de antiguidade. Estão espalhados por aí. É difícil encontrar tudo em um só lugar", explica Flavia Cristófaro, que assina a produção de arte junto com Guga Feijó.
O que faz a diferença para pontuar esta década na história são especialmente os objetos tecnológicos, os carros e o figurino.
Já para os dias atuais, a equipe mergulhou numa pesquisa sobre veleiros e arte popular brasileira, universos do casal principal, Pedro (Reynaldo Gianecchini) e Helô (Claudia Abreu). Além dos barcos das duas épocas e das indumentárias marítimas, Flávia buscou peças deste universo para compor um cenário especial para uma cena emblemática, quando Pedro dá um anel que foi de sua mãe para Helô.
Já para o cenário da galeria de arte de Helô, a produção contou com a ajuda de um curador que procurou por todo Brasil mais de 30 artistas que terão suas peças expostas na galeria de arte da personagem.
Outro grande evento preparado com bastante antecedência pela equipe foi a quermesse, para uma cena será exibida logo nos primeiros capítulos da novela. A produção foi realizada em Campinas, no interior de São Paulo, e contou com três mil flores de papel, banda, diversas barraquinhas, brechó de roupas, estandartes, centenas de lâmpadas, carrocinhas, vendedores ambulantes e até uma roda gigante iluminada.
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