Saiba tudo sobre a novela A Lei do Amor, da Globo – Quem dirige?

Antes mesmo de estrear na carreira artística, Denise Saraceni vivia mergulhada neste universo. Cresceu cercada de referências do cinema e da música. Já soma 40 anos de carreira e, para cada trabalho, guarda com zelo suas inspirações, rascunhos e ideias. É uma das pioneiras na carreira, mas a experiência não lhe tira a emoção, o entusiasmo e o desafio de cada estreia. 

Ela estreou na Globo como assistente de produção do seriado Malu Mulher (1979) e assinou novelas como Geração Brasil (2014), Saramandaia (2013), Cheias de Charme (2012), Passione (2010), entre outras. O último trabalho em parceria com Maria Adelaide Amaral foi Queridos Amigos (2008).

Denise conquistou diversos prêmios, entre eles o Grande Prêmio da Crítica de TV, dado pela APCA à minissérie A Muralha; o APCA de Melhor Diretora pela minissérie Engraçadinha; e o Prêmio Coral Negro de Melhor Vídeo no Festival de Cinema e Vídeo de Havana, pela minissérie O Tempo e o Vento.

A diretora concorreu também com O Natal do Menino Imperador e Dó-Ré-Mi Fábrica ao Emmy International de 2009 na categoria Infantil. Em 2011, foi premiada no Seoul International Drama Awards, na Coreia do Sul, com Passione.  Seu último trabalho na Globo foi a minissérie Ligações Perigosas (2016), de Manuela Dias.

"A Lei do Amor me traz de volta ao horário das nove. Quando recebi a sinopse de Adelaide e Vincent, com quem fiz também belas parcerias, como Anjo Mau e A Muralha, e uma especial paixão, Queridos Amigos, senti de novo aquela taquicardia, uma pulsão que me desafiava, um desejo enorme de mergulhar nessa nova história sem vendas ou salva-vidas. O bem e o mal se enfrentam sob a ótica do amor. Os heróis, que não são poucos, desenterram suas armas para guerrear a boa batalha, e vencer a mentira, a inveja, o preconceito, a ganância, a injusta equação dinheiro compra tudo. Até compra, mas o que isso melhorou a sua capacidade de amar? A novela recoloca o bloco da ética nas relações humanas contra a perversidade do poder pelo poder. A minha direção tenta filtrar a tecnologia, destacando a essência humana. A pele, a respiração, como se o amor tivesse uma lente, e é ela que determina nossos planos e luz”, disse Denise.