Avenida Brasil marca mais uma parceria entre o autor João Emanuel Carneiro e o diretor Ricardo Waddington. Aos 51 anos, Ricardo é um dos mais promissores diretores da Globo.

Sua estreia na telinha foi em 1983, na novela Champagne, como assistente de Paulo Ubiratan. Assumiu a direção sozinho em 1985, em De Quina Pra Lua. A direção geral não tardou e veio em 1987, em Mandala.

Ricardo esteve à frente de importantes produções, entre elas Vale Tudo, Meu Bem Meu Mal, O Dono do Mundo, Quatro Por Quatro, Por Amor, Suave Veneno, Laços de Família, Mulheres apaixonadas, A Favorita, Cordel Encantado, A Cura, Amor & Sexo e O Brado Retumbante.

As atrações dirigidas por Waddington conquistaram público e crítica. Dono de um rígido método de trabalho – que já levou atores e atrizes às lágrimas – ele é conhecido também por ser um profissional talentoso, focado e temido, mas que surpreende pelas nuances de uma personalidade que pode ser bem-humorada e amorosa, sobretudo quando fala dos dois filhos.

A paixão pela profissão que aprendeu na marra, sem passar por cursinhos ou faculdades, se reflete no sucesso dos seus trabalhos na tevê. Irmão do cineasta Andrucha Waddington, Ricardo tem ainda fama de mulherengo.

"Se eu fosse homossexual, me envolveria com atores. Mas como sou hetero é natural que eu me envolva com atrizes", diz ele, que já foi casado com Lídia Brondi, mãe de sua filha mais velha, Isadora de 25 anos, e com Helena Ranaldi, mãe de Pedro, de 13 anos