Saiba tudo sobre a novela Boogie Oogie, da Globo – História – Quem escreve e dirige
Por Redação - 01/08/14 às 11:57
Quem Escreve?
Rui Vilhena cursou Comunicação Social no Brasil e estudou roteiro na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), Estados Unidos, onde terminou o Programa de Escritores (1991-1993). Também na Califórnia, ele cursou produção para TV e cinema no El Camino College (1993-1994). Em teledramaturgia, Rui Vilhena escreveu cinco novelas para Portugal, além de telefilmes, sitcoms e programas infantis. Na Globo, ele atuou como colaborador de Aguinaldo Silva em Fina Estampa (2011-2012).
“Boogie Oogie conta a história de dois bebês que foram trocados no nascimento. Essas famílias não têm noção do que aconteceu no passado e não se conhecem. Há um acontecimento que faz com que elas se cruzem na trama e, a partir disso, todo esse passado vem à tona e a história se desenrola. Mas há também, como toda novela precisa, um bom mistério que tem a ver com a história da troca das crianças. O público vai recebendo esse mistério em doses homeopáticas e como pedacinhos de um quebra-cabeça. O telespectador gosta de brincar de detetive e acho que ele vai curtir bastante esse lado “Sherlock Homes” da novela. Acho que a ideia central veio da vontade de fazer uma novela que se passasse nos anos 70. A partir daí, eu fiz uma pesquisa sobre o período. Eu tinha 18 anos em 1978, que é o ano em que se passa a novela. Fui ver como era a vida nas discotecas, aquela alegria toda no Rio de Janeiro, porque a cidade naquela época era realmente uma festa, uma descontração muito grande. Tudo acabava na pista de dança. Eu quero transmitir na história todo esse astral e toda essa alegria do Rio de Janeiro”,, contou.
Quem Dirige?
Com oito indicações ao Emmy Awards, o diretor de núcleo e geral Ricardo Waddington acumula mais de 30 novelas e minisséries em seu currículo, como Avenida Brasil, Brado Retumbante, A Favorita, Mulheres Apaixonadas, A Cura, O Canto da Sereia e Joia Rara. Ricardo, que começou na televisão como assistente de direção, em 1983, também é diretor de núcleo dos programas Video Show e Amor & Sexo.
Ele comemora o novo trabalho.
“Boogie Oogie é uma novela que retoma uma trajetória dos folhetins clássicos. É uma novela em sua essência, como aquelas que assistíamos no final dos anos 70 e início dos anos 80. Acho que o período tem muito a ver com a própria estrutura da história. Muito do que o Rui propõe na trama, como as relações, o comportamento de algumas personagens, e a própria trama em si são bem encaixados no comportamento dos anos 70. Naquela época não existia celular, as pessoas recebiam cartas e batiam na porta uma das outras para contar uma novidade, um período em que um segredo existia de verdade. Hoje, com a velocidade da informação, é quase impossível guardar um segredo. Quero narrar da maneira mais direta possível. A direção vai sempre acompanhar uma linguagem que se preocupa, principalmente, em como o telespectador vai receber essa história. Isso está determinando bastante não só a direção, mas toda a criação, como cenografia, linguagem de câmera, luz, o figurino, a caracterização etc. Enfim, estamos fazendo uma história para quem nos assiste”.
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