Sasha sobre a vida em Nova York: ‘Me sinto eu mesma aqui’
Por Redação - 08/10/17 às 11:00
Sasha é a menina que o Brasil acompanhou desde pequena. Desde seu nascimento, que foi transmitido pelo Jornal Nacional, às primeiras “pontas” como estilista, a “bebê” de Xuxa é como se fosse filha de uma nação. Morando nos Estados Unidos há pouco mais de um ano, a menina leva a vida que sempre quis: “Desde os 16 anos eu pensava em estudar na Parsons. Era um sonho”.
Morar em uma “selva de pedra”, porém, não estava nos planos da primogênita de Luciano Szafir. A experiência, entretanto, foi melhor do que ela esperava e a vida em Nova York é um encontro com a sua essência.
“Me sinto eu mesma aqui. (…). Acho que é a energia da cidade. Lá, todo mundo pode ser livre. Tem respeito. Isso é maravilhoso. (…) Ninguém está preocupado se sua blusa é transparente, se seu cabelo é azul”, conta à revista Estilo.
No primeiro ano de faculdade, Sasha teve a oportunidade de fazer uma coleção-cápsula para a Coca-Cola Clothing, do mesmo dono da Colcci – para quem desfila Gisele Büdnchen. A estilista contou que se inspirou no seu dia-a-dia para criar uma coleção básica, direcionada a estudantes como ela.
“Meu guarda-roupa é jeans rasgado, camiseta, jaqueta oversized. Os momentos high-fashion deixo para alguns acessórios”, explica.
Mal sabia ela que a marca estava de olho mesmo era em sua beleza, a qual emprestou para sua própria campanha. Depois das sessões de fotos no Japão, a loira abriu sua conta no Instagram e sua intimidade para que os fãs pudessem vê-la, por exemplo, se divertindo com Bruna Marquezine, sua melhor amiga.
A exposição nunca foi uma amiga da “bebê do Jornal Nacional”, que cresceu tentando levar uma vida longe dos holofotes.
“A Sasha sempre foi uma menina tímida. Ao contrário de mim, que na infância, queria sair na foto na frente da noiva, ela detestava ser clicada e mostrava o dedo para os fotógrafos quando pequena”, relembra Xuxa, que acompanhou de perto o ensaio que estampou a publicação. “Por sorte era o dedo errado. Mas eu sabia o que significava”, divertiu-se.
A mudança para a terra do Tio Sam ajudou a jovem de 19 a encarar a superexposição: “Quando criança, eu não sabia lidar com a exposição e lutava contra. As pessoas acham que você sempre deve satisfação. Em Nova York, estou longe de tudo isso e acabei encontrando um jeito de lidar com as expectativas”.
Agora, engatinhando no mundo da moda, Sasha não tem um plano muito certo para o futuro. Com um leque grande de possibilidades na área, a direção que vai seguir é, ainda, incerta. Mas a aptidão para a consultoria de moda nasceu quando ela era o bebê da mamãe.
“Com 3, 4 anos ela já falava ‘essa não’ quando tentava colocar uma roupinha. Eu ficava p… da vida. Pensava: ‘Pô todas as mães colocam as roupas que querem na filha’”, relata a apresentadora.
Não era só em seus visuais que a menininha de Szafir “dava pitaco”. As roupas da mamãe também entravam na jogada. E as escolhas faziam sucesso. Sasha diz que esse era um meio de se sentir mais próxima de Xuxa: “Via minha mãe se vestindo para festas e shows e ela sempre me pedia opinião. Acho que foi uma das maneiras que ela encontrou de me fazer me sentir importante”.
Seguindo carreira de estilista, consultora ou modelo, fato é: a mudança de ares transformou Sasha. Além de uma mudança para a vida de seus sonhos, novos hábitos enterraram a menina “bravinha” e deram lugar a uma espiritualista com altar de pedras de quartzo em sua casa.
“Depois que mudei de país, percebi como tudo se reflete na gente; o ambiente, as pessoas. Tenho me cercado de pessoas mais leves e com isso me sentindo mais zen”, afirma.
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