Se estabelecer na fama e perder o título de ex-BBB é para poucos

Uma vez ex-Big Brother, nem sempre ex-Big Brother

Participar de um reality show é um sonho e um verdadeiro objetivo de vida para muitas pessoas. O Big Brother Brasil, da Globo, então, é um dos programas mais concorridos para quem busca a fama. Muitos dos participantes estão atrás dessa fama, bem mais do que a grana. Porém, a grande maioria não consegue perder o apelido de ex-BBB por não mostrar a que veio.

Para a grande maioria dos concorrentes a fama dura apenas algumas semanas. Desde 2002, quando o reality começou a ser exibido no Brasil, poucos ex-participantes conseguiram se firmar na carreira artística. Mas existe vida estelar entre essas dezenas de ex-BBBs espalhas por aí. Há quem soube fazer de seus minutos de fama um passaporte para o estrelato.

Kleber Bambam, vencedor da primeira edição, por exemplo, tinha uma personalidade polêmica. Ele conquistou o público como o menino fortão, mas carente. Quando deixou a casa, curtiu um pouco o período de fama por ter sido o primeiro vencedor do Big Brother. E por um curto período fez parte do elenco do programa Turma do Didi, da Globo. Mas o rapaz permenece na midia como produtor, lançando funks e dançarinas boazudas.

Fernando Fernandes participou da segunda edição do BBB, não venceu o programa, mas fora da casa ganhou fama ao engatar um romance com a atriz Daniele Winitis, que não vingou. Em 2009, sofreu um grave acidente de carro que o deixou paraplégico. Mas não esmoreceu. Foi à luta e hoje é campeão mundial de paracanoagem.

Juliana Alves disputou o terceiro BBB. Dentro da casa era discreta, seguiu uma promissora carreira de atriz na Globo e já participou de novelas de sucesso e com papéis marcantes, como a  sensual Gislaine, em Duas Caras e mais recentemente a perigosa Clotilde, no remake de Ti Ti Ti.

Sabrina Sato foi uma das participantes mais autênticas e divertidas da atração. Ela fez o BBB 3 e com seu jeito de moleca sensual conquistou um lugar ao sol no mundo das celebridades. Primeiro integrou a trupe do programa Pânico na Rádio Jovem Pan e mais tarde, quando a atração passou a ser apresentada na televisão, pela Rede TV!, se tornou a grande musa da atração, onde está até hoje fazendo sucesso.

Jean Willys, vencedor da quinta edição do reality, defendeu a causa gay e mostrou que era uma pessoa culta e letrada. Ao sair do confinamento, Jean trabalhou um tempo como repórter no programa Mais Você, de Ana Maria Braga, e nas últimas eleições foi eleito Deputado Federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, carreira em que tem se destacado.

Grazi Massafera, também do BBB5, tinha um jeito doce e romântico dentro da casa. E com a simplicidade de moça do interior e espontaneidade, a loira foi logo contratada pela Globo, quando deixou o programa. Grazi foi preparada fazendo o curso de atores da Globo, seguindo depois a estreia de atriz na novela Páginas da Vida. Elogiada pela crítica, conquistou o público, o coração do ator Cauã Reymond e outros papéis de destaque na emissora carioca. Já foi eleita uma das mulheres mais bonitas do país e é bastante disputada pelo meio publicitário.

Diego Alemão venceu a sétima edição do programa. Figura contraditória, de temperamento explosivo, era odiado por muitos da casa, mas caiu nas graças do público. Considerado um estrategista, hoje comanda programas ligados ao reality show no canal pago Multishow.

Íris Stefanelli  integrou a casa do BBB 7. Foi contratada pela RedeTV! como apresentadora do programa TV Fama. Atualmente atua como repórter do canal.

Jacqueline Khury participou por pouco tempo do BBB 8 e só recentemente conseguiu se firmar na carreira artística. Atuaou no programa Legendários, de Marcos Mion, na Record e, atualmente, é uma das panicats do Pânico na TV.

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