Segundo empregada, Ariclê Perez tomava antidepressivos

Na tarde da última terça-feira, dia 28, a 4ª DP de São Paulo, que investiga os motivos da morte trágica de Ariclê Perez, recebeu em suas dependências a empregada da atriz. A profissional trabalhava três vezes por semana no apartamento de Ariclê. No último domingo, dia 26, Ariclê morreu ao cair do 10ª andar do prédio onde morava, localizado em Higienópolis, bairro nobre de São Paulo.

Em conversa com a reportagem de OFuxico, o delegado titular da DP, Dr. Gilmar Camargo Bessa, comentou sobre o testemunho da empregada: “As declarações da moça só reforçaram a nossa primeira hipótese de que ocorreu realmente um suicídio. Segundo a profissional, Ariclê era uma pessoa muito reservada, que não recebia visitas e que não tinha o costume de sair com freqüência de sua casa. Segundo ela, a atriz vinha passando por um período de isolação e de tristeza. Ela tomava antidepressivos e, estava sempre triste, quando sozinha. Ela disse ainda que Ariclê estava bastante abatida”.

Os familiares da atriz serão ouvidos: “Conversaremos com o sobrinho e a irmã de Ariclê. Existe ainda a mãe da atriz, mas ela está numa casa de repouso”.

A respeito da possibilidade de a polícia ouvir os atores da minissérie JK, Dr. Gilmar, explica: “Não necessariamente. A não ser que ocorra uma necessidade. Mas, por ora, não. Dependerá do testemunho do sobrinho e da irmã da atriz. A polícia precisa saber se a atriz tinha contato direto com alguma pessoa”.

No domingo, dia 26, uma hora antes do ocorrido, Ariclê deixou um bilhete com o porteiro com os telefones de seu sobrinho e de sua irmã, “caso acontecesse algo”.