Segundo Sol: João Emanuel Carneiro é o autor da novela
Por Redação - 14/05/18 às 06:12
Segundo Sol é a quarta novela do carioca João Emanuel Carneiro no horário das nove. A primeira foi A Favorita (2008), que antecedeu o fenômeno Avenida Brasil (2012), vendida para mais de 130 países e vencedora de diversos prêmios, como os de televisão dos veículos Extra, Quem e Contigo!, além do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).
Suas primeiras novelas como autor principal foram Da Cor do Pecado (2004) e Cobras e Lagartos (2006). João também escreveu a série A Cura (2010) e supervisionou outras obras de dramaturgia. O trabalho na televisão começou em 2000, como colaborador da memorável minissérie A Muralha e, posteriormente, de outro trabalho marcante, Os Maias (2001). Colaborou na novela Desejos de Mulher (2002) e, no ano seguinte, escreveu o episódio especial O Crime Perfeito, de Brava Gente.
João Emanuel também trilhouuma carreira de sucesso no cinema, como roteirista de obras autorais ou adaptações. Central do Brasil (1998), Orfeu (1999), A Partilha (2001), Deus é Brasileiro (2003), Cristina Quer Casar (2003), A Dona da História (2004) e Redentor (2004) são alguns dos filmes em que João Emanuel dividiu autoria com outros colegas. Começou a escrever seu primeiro romance, mas confessa que ainda não conseguiu engrenar.
Ele define sua nova novela.
“A trama é calcada nas relações pessoais e familiares, no valor da família. Eu acredito muito em histórias de família para escrever novela. A trama vai contar a saga de Luzia, uma mãe buscando se reaproximar dos filhos, que precisou abandonar por diversas circunstâncias. O segundo sol significa a nova chance que ela vai ter para recompor sua vida. Todos nós podemos ter a oportunidade de um novo começo e somos os protagonistas dessa mudança. A novela vai mostrar isso por meio da trajetória da Luzia e de outros personagens, como o Beto Falcão e o Roberval, cujas famílias também são muito importantes na trama”.
O autor destaca que a reflexão sobre ética será latente.
“Essa questão da ética é forte em todos os meus trabalhos. No filme ‘Central do Brasil’, a protagonista escrevia cartas para analfabetos e não postava, tinha essa dubiedade. Em Cobras e Lagartos, o Foguinho se fazia passar pelo dono da loja em que trabalhava. Tenho vários outros exemplos. Nessa novela, a mentira da família Falcão é uma falha de caráter, mas vivida dentro de uma situação extrema. Beto vai o tempo todo se chocar internamente com a situação de precisar se esconder. Isso é um problema e um dilema ético fortíssimo na vida dele. Acho que a ambivalência é uma característica da complexidade do ser humano”.
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