Selton Mello e Paulo José lançam filme O Palhaço, em SP
Por Redação - 26/10/11 às 08:43
Benjamin é um palhaço que acha que perdeu a graça e vai descobrindo a beleza da profissão. Este é o ponto de partida para o longa-metragem O Palhaço, que fez sua pré-estreia para convidados nesta terça-feira (25) nas salas de cinema do Shopping Iguatemi, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Selton Mello se divide entre protagonista, diretor e escritor desta bela narrativa, que conta a história das pessoas que param para analisar sobre se estão no caminho certo profissionalmente.
“É um dilema que o personagem vive que pode atingir a todos: será que eu devo continuar a fazer o que faço, ou tento outra coisa. Todo mundo pensa isso em algum momento da vida. Então acho que todo mundo se identifica com este palhaço porque o que ele sente é algo muito humano. E de uma maneira bem divertida, já que é uma comédia, mas que também faz as pessoas se emocionarem. É um trabalho que causa muito encantamento na plateia e estou muito feliz. É um filme lindo que faz você sair de alma lavada do cinema. Acho estava faltando algo assim”, resume.
O multifacetado profissional diz também que foi uma experiência muito bonita. Para ele, o circo é o lugar dos sonhos, tal como o cinema, e este trabalho foi uma oportunidade de combinar estas duas artes.
“Estou muito feliz, o filme está encantando a todo mundo que vê. O tema não é palhaço, mas sim identidade. O que você escolhe como vocação. Este longa fala disso, na pele de um palhaço. Todo mundo se identifica com ele porque todo mundo já viveu isso. O espectador vai ver um filme muito engraçado e comovente”.
Modesto, ele não se vê como um dos principais nomes do cinema brasileiro na atualidade, já que este título poderia impedi-lo de crescer ainda mais profissionalmente.
“Eu sigo trabalhando firme. Eu não acredito neste rótulo, senão eu relaxo e não posso relaxar nunca. Estou sempre criando coisas novas, mas, por enquanto, não tenho novos projetos. Estou saboreando o lançamento de O Palhaço”.
Dirigir, atuar e escrever
A tarefa de trabalhar em três áreas de um mesmo projeto não assustou ao veterano ator que já tem 30 anos de carreira. Como desde pequeno sempre se viu como ator, não encontrou dificuldades para atuar, mas confessa que chegou a ter receio sobre seu lado diretor.
“É tranquilo. Tudo muito orgânico e natural. Não senti o peso deste acúmulo. Eu confio que eu sei fazer isso bem, mas é algo natural pra mim. Sou um cineasta em produção. Foi um desafio, mas natural. Quem estava de fora que achava engraçado ver um cara vestido de palhaço falando ‘corta’ e ‘ação’, mas eu estava trabalhando normalmente”.
Em O Palhaço, outro grande destaque é a atuação de Paulo José que ganhou um personagem especialmente escrito para ele. Lisonjeado, ele deixa a entender que este é um reencontro de uma geração passada com a atual de atores.
“O Selton fala que sou como um pai para ele porque sou de uma outra geração que fez carreira no teatro, na televisão… Desde os tempos de Tablado que ele fazia Romeu e Julieta, quando minha filha era a Julieta. O irmão dele fazia o Romeu e ele fazia Mercúrio. Fiquei muito à vontade em cena com ele”, esclarece.
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