‘Sensação de quebrar uma heterossexualidade é maravilhosa’, diz Bruna Linzmeyer

Bruna Linzmeyer é a capa da edição de junho da Marie Claire. Em uma entrevista exclusiva, a atriz comenta sobre sua sexualidade, analisa a cena audiovisual brasileira contemporânea e reflete sobre o medo de envelhecer.

“A sensação de quebrar uma heterossexualidade tão elaborada no mundo é maravilhosa,” diz Bruna, em um dos trechos da entrevista.

Cha Eun Woo no Brasil: Maratone as séries do astro

Cheia de novidades, ela estreia em breve a série “Máscaras de Oxigênio (não) Cairão Automaticamente,” de Marcelo Gomes para a HBO; o curta-metragem “Se Eu tô por Aqui é por Mistério,” de Clarissa Ribeiro; e os longas “Cidade; Campo,” de Juliana Rojas, e “Baby,” de Marcelo Caetano. Com este último, Bruna acaba de fazer sua terceira participação no Festival de Cannes, depois de “O Grande Circo Místico” em 2018 e “Medusa” em 2021. “O filme conta a história de um menino que sai da Febem e se depara com um abandono familiar, e o encontro com minha personagem é um ponto de acalento, respiro na história”, comenta a atriz.

Receba as notícias de OFuxico no seu celular!

Bruna destaca ainda a personagem autista Linda, da novela “Amor à Vida” (Globo, 2013), como um momento crucial na carreira. Porém, o ponto decisivo foi outro: “Me entender como sapatão. Foi um momento de virada com o público, que passou a me enxergar com outra camada. Foi tão importante ter falado disso quando ninguém ainda o fazia. Eu estava vulnerável e aquilo me aproximou das pessoas, que puderam me enxergar sem barreiras, de uma forma muito bonita”. Ao longo da entrevista, ela também revisita o momento de autopercepção da sexualidade e expressa seu desejo pela não maternidade.