Silvio de Abreu: “Gianecchini precisa ser mais reconhecido”

Por - 24/06/11 às 10:00

Ag.News

Silvio de Abreu marcou presença na pré-estreia de Cruel, na noite de quinta-feira (22), no Teatro Faap, em São Paulo, na qual Reynaldo Gianecchini, Maria Manoella e Erik Marmo vivem um triângulo amoroso.

Em conversa com O Fuxico, o autor revelou que sente grande carinho por Gianecchini e espera que ele seja reconhecido por seu talento, não apenas pela beleza:

“Eu tenho um carinho muito grande por ele. Gianecchini é um ator que precisa ser mais reconhecido. Pelo fato dele ser muito bonito, pelo fato dele ter começado como modelo, as pessoas não dão ainda a ele o devido valor que ele tem como ator", comentou.

Mas, na opinião de Silvio, esse é um problema que o ator vai enfrentar pelo resto da vida, apenas por ser bonito. O novelista comentou sobre o imaginário da população, que credita às pessoas bonitas a pecha de atores ruins:

"Acho o Gianecchini um ator muito interessante, gosto muito mesmo do trabalho dele. Isso dele ser modelo, ele vai carregar para sempre. Não só o fato dele ser modelo, como também o fato dele ser bonito, porque hoje em dia é assim: se a pessoa é muito bonita, não tem talento, porque eles acham que precisa compensar de algum jeito. A pessoa é bonita não pode ter talento. A feia tem talento. Mas a coisa não funciona assim. Às vezes tem gente feia com talento e gente feia sem talento e vice-versa. Mas infelizmente funciona assim no mundo inteiro", lamentou ele, que considera Reynaldo bonito e talentoso.

Ainda elogiando o galã, Sivlio concluiu ressaltando que Gianecchini é esforçado e, ultimamente, tem feito textos difíceis e diferentes, porém todos muito bem encenados: “E ele é um ator extremamente esforçado. Está fazendo um texto dificílimo no teatro. É profundo, difícil de fazer, assim como o personagem de Passione, que foi dificílimo de fazer. Ele foi muito bem, não só na Passione, como na Belíssima também, que foram dois personagens completamente diferentes”, lembrou o novelista, referindo-se ao papel cômico em Belíssima, na qual interpretava um mecânico e, logo em seguida, o temido vilão Fred, de Passione.

 

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