Sinead O’Connor chama Prince de ‘abusador violento de mulheres’

Em abril passado completou-se cinco anos da morte de Prince, e a cantora Sinead O'Connor relembrou no novo livro que está lançando, um momento bizarro que passou com o cantor, durante um encontro na casa dele.

A artista afirma que teve um encontro violento com Prince durante uma visita à sua 'mansão macabra' em Hollywood.

A cantora fez o maior sucesso de sua carreira em 1989 com o cover da canção do falecido ícone pop 'Nothing Compares 2 U' e ela afirmou que foi chamada à casa dele para uma reunião, depois que ele viu o sucesso dela com o tema.

Em seu novo livro de memórias chamado Rememberings, Sinead conta esse encontro estranho e a forma como o ídolo pop a agrediu fisicamente.

O'Connor revela que primeiro ele a repreendeu por fazer promessas em entrevistas, logo fez seu mordomo lhe servir sopa, embora ela repetidamente recusasse. E para finalizar o encontro ele 'docemente' sugeriu uma 'luta de travesseiros'.

Para Sinead, o cantor só queria machucá-la, porque quando começaram com a tal luta, ela viu quando um objeto duro caiu de dentro da fronha do travesseiro.

“Prince é o tipo de artista que é aclamado como louco no bom sentido, como quando você fala 'tem que ser louco para ser músico' (…) Mas existe uma diferença entre ser louco e ser um abusador violento de mulheres", contou, assegurando que, assustada, ela acabou fugindo pela rua aterrorizada.

Saúde mental

Em dezembro passado a cantora cancelou shows da sua turnê para cuidar de sua saúde.

Na época ela comentou no Twitter:  "Mensagem para as pessoas que compraram ingressos dos shows do próximo ano: essas apresentações serão adiadas até 2022, assim posso começar um tratamento de um ano para trauma e vício", escreveu.

A artista revelou que passou por maus momentos e está se reerguendo.

"Tive seis anos muito traumáticos, e este ano foi o fim disso. Agora começa a recuperação. Se vocês soubessem os seis anos que tive, saberiam do que estou falando. Explicarei isso de forma clara em 2022”, disse.

Ela deu indícios de que problemas profissionais afetaram diretamente sua saúde.

“A indústria da música é um local que não perdoa artistas que precisam protelar por causa de problemas emocionais ou de saúde mental".