Sogra de Will Smith dá lição em filha de Lori Loughlin
Por Redação - 10/12/20 às 06:00
Olivia Jade Giannulli, filha da atriz Lori Loughlin e do estilista Mossimo Giannulli, que estão na prisão após serem condenados por sua participação na fraude de admissão à universidade do Sul da Califórnia, participou do programa de debates Red Table Talk, do Facebook Watch, apresentado por Jada Pink-Smith, sua mãe Adrienne Banfield-Norris e sua filha Willow Smith, justamente para falar sobreo polêmico assunto pela primeira vez, aceitando que seus pais, 'querendo ajudá-la e também a sua irmã, pagaram US$ 500 mil para que fossem admitidas na USC.
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Mas a conversa começou tensa, porque Adrienne não gostou de dar espaço à influencer de beleza de 21 anos no programa, sem falar do privilégio branco que ela tem, não só por ser branca, mas por ser filha de famosos.
A apresentadora Jada Pinkett Smith revelou no início do episódio que Olivia havia ligado para ela porque queria "vir à nossa mesa". A atriz acrescentou que ela, sua mãe Banfield-Norris e sua filha, Willow Smith, tinham sentimentos 'muito diferentes' sobre a participação de Jade no talk show.
A sogra de Will Smith, de 67 anos, admitiu: "Lutei com unhas e dentes. Achei realmente irônico que ela escolheu três mulheres negras para contar sua história de redenção. Eu sinto que aqui estamos nós, [uma] mulher branca vindo para as mulheres negras em busca de apoio quando não recebemos o mesmo delas", criticou. "O fato de ela estar aqui é o epítome do privilégio branco para mim".
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Pinkett Smith respondeu: "Eu entendo de onde você está vindo, mas deixe-me ser clara: eu nunca quero fazer o que foi feito para mim por mulheres brancas."
Quando Olivia saiu, o grupo começou a discutir as prisões de seus pais e o tempo que eles passarão na prisão. Mas Norris ainda se sentia irritada com a situação.
"Deixe-me perguntar se você tem uma compreensão clara do que realmente é o privilégio dos brancos agora", Banfield-Norris questionou Olivia, que disse que sim, acrescentando que considerava sua vida estava 'garantida'.
"Foi uma grande mudança em minha cabeça, sabendo, 'OK, vamos começar a reconhecer onde estão os erros nisso'", comentou a influencer.
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Banfield-Norris perguntou: "Você entende por que diferentes pessoas na comunidade ficariam chateadas? Você tem alguma compreensão de por que eu fiquei chateada por você estar aqui e o que todos vocês fizeram e os danos que isso causou?".
"Eu também adoraria ouvir isso de você. Sinto que é um bom aprendizado", disse Olivia. "Tínhamos os meios para fazer algo e o fizemos. Realmente é algo que não pode ser desculpado, no papel é ruim.", acrescentou, contando que sabia do envolvimento de seus pais no escândalo porque eles queriam ajudar ela e sua irmã, Isabella Rose, de 22 anos.
"Eu acho que eles pensaram que era normal", comentou. “Não vim aqui tentar conquistar as pessoas. Só quero pedir desculpas por ter contribuído para essa desigualdade social, embora eu não tivesse percebido na época. Poder vir aqui e reconhecer que estou ciente disso", justifica.
Banfield-Norris discutiu o efeito do escândalo na comunidade negra, dizendo a Olivia: "Acho que, para mim, é como se houvesse tanta desumanização violenta que a comunidade negra tem que passar diariamente. Há tanta devastação, particularmente neste ano de 2020, com a pandemia e tudo mais trazido à tona sobre como há tanta desigualdade e injustiça, que quando você vem para a mesa com algo assim, é como, 'Criança, por favor'."
E a mãe de Jada não se calou e continuou: "Estou exausta. Estou exausta com tudo o que temos que lidar como uma comunidade e simplesmente não tenho energia para colocar no fato de que você perdeu seu apoio ou não está na escola agora. Porque no final do dia você vai ficar bem. Porque seus pais vão entrar e vão cumprir os 60 dias e vão pagar a multa, e vocês vão seguir em frente e ficar bem e você viverá sua vida. E há tantos de nós que não vai ser essa situação", afirmou.
Ela acrescentou: "Daqui a um ano, posso me sentir diferente, mas agora, na atmosfera em que o mundo está, é muito difícil para mim sentir compaixão por você. E eu não deveria dizer 'sobre você' porque não quero que você leve para o lado pessoal. Não é realmente sobre você, mas é por isso que estou feliz, porque o que estou ouvindo de você é que há um interesse e um desejo de aprender e descobrir onde você se encaixa no mundo e qual é seu papel para fazer a diferença", concluiu Banfield-Norris.
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Prisão e multa
A atriz de Fuller House, Lori Loughlin e seu marido, o estilista Mossimo Giannulli, já pagaram as multas contra eles por seu envolvimento no escândalo das admissões das faculdades, quando pagaram uma propina de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) para suas filhas entrarem na Universidade do Sul da Califórnia (USC).
Em documentos citados na corte, segundo o site TMZ a atriz de 56 anos, pagou sua dívida de US$ 150 mil e Giannulli, de 57, também pagou sua dívida, de US$ 250 mil.
Junto a essas taxas, o casal precisa ficar na cadeia – dois meses para Loughlin e cinco para Giannulli – assim como completar algumas horas de serviço comunitário.
Tanto Giannulli quando Loughlin passaram o Dia de Ação de Graças (26 de novembro nos Estados Unidos) atrás das grades.
Mas a atriz tem esperanças de ter a pena reduzida por bom comportamento e espera passar o Natal em casa.
A ex-estrela de Fuller House deu entrada na Federal Correctional Institution dia 30 de outubro para começar sua sentença de dois meses e segundo funcionários do Federal Bureau of Prisons confirmaram, sua libertação está marcada para dia 27 de dezembro, mas como essa data cai em um domingo, Loughlin provavelmente terá permissão para sair em liberdade alguns dias antes.
De acordo com o jornal New York Post, ela pode estar em casa na véspera de Natal, já que o dia de Natal é um feriado nacional.
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