Solange Couto reclama da falta de apoio dos prefeitos, em sua turnê teatral

Na atual situação em que se encontra o Brasil, diante de um caos envolvendo a política e o social, vários artistas ajudam no que podem e emprestam suas imagens para trabalhos sociais.

Solange Couto não é diferente. Envolvida atualmente com o teatro, no monólogo Tem Alguém na Linha?, a atriz faz questão de ajudar. A cada três apresentações, realizadas nas cidades agendadas, a quarta é gratuita, sendo que a renda é revertida a alguma fundação que não receba apoio governamental.

Mas, a boa vontade de Solange não recebe a colaboração esperada das prefeituras das cidades nas quais ela se apresenta. Em conversa com a reportagem de OFuxico, Solange fala da satisfação em ajudar ao próximo e da decepção em não receber o apoio de quem realmente deveria ajudar.

“Eu estou pedindo para meu empresário que, de cada três apresentações, a quarta seja de graça e a renda seja revertida para instituições que precisem. Mas, mesmo assim, temos que pagar pelo espaço que utilizamos, porque os prefeitos de algumas cidades não têm ajudado muito para que possamos conseguir um espaço e, assim, fazer a apresentação gratuita. É difícil, porque, mesmo quando se quer ajudar na boa vontade, ainda se encontra dificuldade”, reclama.

Teatro e tevê

Solange estreou o monólogo Tem Alguém na Linha? em janeiro último e, de lá pra cá, tem percorrido o Brasil com a peça. Já na próxima semana, a atriz está se preparando para se apresentar em algumas cidades de São Paulo e depois de Santa Catarina.

A eterna dona Jura, personagem que interpretou na novela O Clone e que a fez cair na graça do povo, tem amado fazer teatro, mas não ousa dizer se prefere mais os palcos do que a tevê.

“Eu gosto dos dois, são emoções totalmente diferentes. Não tem o que eu goste mais ou menos, porque são experiências completamente diferentes”, afirma.