Somente uma estrela brilha na Noite dos Artistas da Mocidade

Ironia do destino. Exatamente a Mocidade Independente de Padre Miguel, que tem a estrela como símbolo, contou com apenas uma de primeira grandeza na Noite dos Artistas, como foi batizado o sábado, dia 24, pela escola que deu início às comemorações de seu cinqüentenário. Do primeiro time anunciado, que incluía de Carolina Dieckmann a Marcelo Serrado, Rafaela Mandelli, José de Abreu e Regina Casé, apenas Marcos Palmeira compareceu à quadra da verde-e-branco da zona oeste carioca. Além de Marquinhos, estiveram à frente da bateria de mestre Jonas a modelo e atriz Viviane Araújo, prata da casa, a ex-BBB Pink, o bombeiro dublê de galã José Albucacys e o jovem ator do Sítio do Pica-Pau Amarelo, Henrique Ramiro.

Mesmo depois de ouvir as palavras do ator Marcos Palmeiras, confirmando que estará presente no desfile de 2006, quando a escola levará para Marquês de Sapucaí o enredo A Vida que Pedi a Deus, de Mauro Quintaes, o locutor oficial da escola insistia em dizer que outros artistas estavam para chegar. Feliz foi o mulherio que estava na parte externa da quadra e correu ao interior da mesma, para ver de perto o muso da escola, título que Marquinhos detém desde de 1999 e, a considerar pela reação da noite deste sábado, não está nem um pouco ameaçado, caso se concretize a promessa de que Reynaldo Gianecchini debutará no Sambódromo do Rio, na escola de Padre Miguel. Os marmanjões que estavam doidos para ver Carolina Dieckmann ao vivo, ficaram a ver navios.

Aniversário

Apesar de oficialmente ter completado 42 anos, no dia 19 de agosto, Marcos Palmeira aproveitou o encontro família (ele estava acompanhado do pai Zelito Viana, da mãe Vera Palmeira e da namorada, Amora Mautner, além de outros amigos) para comemorar, mais uma vez, seu aniversário. Mas, de forma nada tradicional: o bolo e o champanhe foram substituídos por latinhas de cerveja.

“Marcos costuma fazer várias comemorações de seu aniversário, ao longo do ano”, explicou a mãe do ator, Vera.

Na data oficial de seu nascimento, Marquinhos estava entre os Xavante, da aldeia São Pedro, no Mato Grosso. E se fartou de um churrasco, uma vez que fez questão de comprar dois bois para saborear ao lado de toda a comunidade da aldeia. Mas, os anfitriões também colaboraram para o rega-bofe, ofertando a pesca que conseguiram naquele dia, uma vez que o desmatamento criminoso da região afastou animais como capivaras, que os índios costumavam caçar e fazer seus deliciosos churrascos.