SP: Rosas de Ouro fala de tatuagem e Ellen Rocha brilha

Por - 06/02/16 às 03:35

Manuela Scarpa e Amauri Nehn/Brazil News

Disposta a fazer bonito e depois de conquistar o terceiro lugar no ano passado, a Rosas de Ouro apostou na magia das tatuagens e, com o enredo Arte à Flor da Pele. A Minha História Vai Marcar Você, foi a quarta a se apresentar na madrugada deste sábado (6),  primeira noite de folia no  sambódromo do Anhembi.

Tatuagens, desenhos, traços tomaram conta da avenida e contou com participação de Mc Guimê, que estreou no Carnaval levando seu corpo como destaque. O cantor tem mais de 60% do corpo coberto por desenhos. 

Esquimós, índios brasileiros e da América do Sul, que também tatuavam o corpo, ganharam espaço nobre durante o desfile.

A agremiação, que conta com Ellen Rocche como rainha de bateria, traz desde os desenhos feitos pelos nômades, até o aperfeiçoamento da técnica nos dias de hoje.

Fundação: 18/10/1971
Cores: Azul, rosa e branco
Símbolo: Três rosas douradas
Carnavalesco: André Cézari
Presidente: Angelina Basílio
Diretor de Carnaval: Alexandre Vicente
Diretor de Harmonia: João Roberto Dias
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marquinhos e Isabel
Coreógrafo da Comissão de Frente:
Bateria: Rafael Oliveira
Rainha da Bateria: Ellen Roche
Componentes: 2.600
Alegorias: 5
Alas: 25
Famosos no desfile: Simony, MC Guimé Ellen Roche, Thaís Bianca
Enredo: Arte à flor da pele. A minha história vai marcar você!

Sinopse: A escola da Zona Norte paulistana vai fazer uma viagem de mais de cinco mil anos na história da humanidade para levar ao Anhembi a tatuagem e suas mais variadas representações. A viagem da Rosas de Ouro começa com os nômades neandertais, que utilizavam-se de dentes de animais, lascas e pontas de pedras para marcar suas peles, o que na visão da escola, seria o primeiro registro de algo semelhante ao que hoje consideramos como tatuagem. A Roseira ainda vai à África, onde as pinturas e marcas corporais, se integravam aos rituais africanos em seus cultos. A proibição das tatuagens e marcas sobre a pele, por parte da Igreja Católica, também será lembrada no desfile da Azul e Rosa. A evolução de técnicas e estilos, bem como, a ligação da tatuagem com os oficiais da Marinha serão citados no carnaval da Rosas. Além disso, a chegada e consequente recepção positiva por parte dos brasileiros, também farão parte do desfile da Roseira. Por fim, o desfile vai trazer tatuado o amor ao pavilhão da escola.

Compositores: Vagner Mariano, Fabiano Sorriso, Marcus Boldrini, Márcio André Filho, Rapha SP, Wellington da Padaria, Guiga Oliveira e Bolt Mascarenhas.

Intérprete: Darlan Alves

Eu vou tatuar no seu coração
Pra vida inteira
És  meu amor
Eterna como o tempo, roseira

A mão marcou na pedra essa história
Nascia a primeira cicatriz
Exposta na pele como troféu
Esculpida em rituais
Orgulho na alma do guerreiro
Essa herança dos tribais
Por muito, a religião proibiu
Ao som do tatau, no ocidente, evoluiu
Marcando novas gerações
Rebelde em seu jeito de ser
Na velocidade da luz
A muitos seduz, vem ver

Salve o marinheiro, vem arte do mar
Em chão brasileiro, canta o sabiá
Floresceu paz e amor num fino traço
Dragão tatuado no braço

Vem ser criança e brincar
No seu corpo desenhar
A fé que  traz a esperança
Saudades, paixões e lembranças
Em formas radicais
Em notas musicais, vai além…
Entre as grades nasce a flor também
E a nação azul rosa vai passar
Riscando o chão na passarela,  a cantar: roseira! roseira!
Minha segunda pele é meu pavilhão
Orgulho estampado com ostentação

SP: Rosas de Ouro fala de tatuagem e Ellen Rocha brilha

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