Sthefany Brito: “Não sou coitadinha”

Por - 29/11/10 às 08:21

Ag.News

Pela primeira vez, desde sua separação do jogador Alexandre Pato, Sthefany Britto falou abertamente sobre o assunto, em entrevista ao colunista Bruno Astuto, do jornal O Dia.

A atriz, que foi pedida em casamento na Torre Eiffel, em Paris, o lugar mais romântico do mundo, apenas três meses depois do início do namoro com o jogador de futebol, no fim de 2007, não parece ser a mesma que hoje segue num processo litigioso de divórcio. Em menos de dois anos, ele com 20 e ela com 22, estavam casados e morando em Milão, onde Pato era contratado pelo Milan, um dos melhores clubes do mundo. Segundo o jornal O Dia, Pato nem se lembra de que a atriz foi pedida em casamento

Vivendo com a pensão de R$ 5 mil para despesas alimentícias e do dia a dia, até que a decisão final de recursos e sentenças seja definida, somente em 2011, a a atriz tem tentado levar uma vida normal: é vista em eventos, shows, no shopping ou em restaurantes com amigos. Mas ficou em silêncio até conceder uma entrevista exclusiva à publicação carioca, dando sua versão dos fatos e ciente de que, embora o conto de fadas tenha acabado, ela ainda acredita num final feliz.
 
Confira trechos da entrevista:
 
O porquê desse longo silêncio
 
"Cada pessoa tem seu tempo para digerir as coisas; eu resolvi me dar esse tempo. Ninguém gosta de se mostrar frágil e vulnerável. Foi muita exposição com essa história de separação, muito exagerada para o tamanho que ela realmente tem. Todos os dias têm um casal se casando e um casal se separando, não é mesmo? "

Mágoa da imprensa?


"De jeito nenhum. É claro que a gente não gosta de ver a intimidade estampada nas capas das revistas, mas a minha relação com a imprensa sempre foi maravilhosa. A maioria dos editores, dos jornalistas, eu conheço desde pequenininha, desde que eu comecei minha carreira."

Pedido de pensão de R$ 130 mil

 
"Talvez tenha gerado essa impressão, mas a verdade é que eu não pleiteei nada. O que aconteceu é que, quando eu deixei a Itália para o Brasil, fui surpreendida com um oficial de Justiça me notificando sobre um processo em que eu era ré. Um divórcio litigioso. Então, o que faz uma pessoa quando é acionada na Justiça? Contrata um advogado, que vai defendê-la. Foi o que eu fiz. E a juíza atribuiu um valor a isso. Mas hoje as leis são iguais para homens e mulheres. Se ele, de repente, tivesse aberto mão da carreira para morar no Brasil, talvez hoje eu que seria obrigada a pagar pensão até que ele conseguisse voltar a trabalhar. "

Precisa de pensão?'


"Não fui eu que comecei essa história de pensão. Não sou coitadinha, muito menos uma Maria Chuteira; recebo salário desde os sete anos de idade. As pessoas sabem que eu sempre trabalhei. Nas ruas, me pedem para voltar logo, dizem que eu estou fazendo falta. O público é generoso, torce pela gente, e eu só encontrei respeito, carinho e muita energia boa. "

Alegou pobreza para não pagar as custas processuais?


"Pobreza? Eu até brinquei no Twitter sobre isso. É verdade eu não estou trabalhando, que não tenho rendimentos por enquanto. Numa situação como essa, a Justiça normalmente entende que a pessoa não pode arcar com as custas processuais." 

O que deu errado no casamento?


"No fundo, o que acontece em toda separação. Ele não correspondeu ao que eu esperava de um marido e eu talvez não tenha correspondido ao que ele esperava de uma mulher. Nós tínhamos um projeto de vida, que só seria possível se eu me mudasse para a Itália, onde ele joga. Tive que me adaptar às mudanças, e me sentia muito só, longe dos meus amigos, da minha família e, principalmente, da minha carreira. Mas não deu para conciliar nesse começo. Com 22 anos, você não quer solidão para a sua vida, né?" 

Momentos de desespero?


"Não de desespero, mas de tristeza. Mas essa foi só uma página da minha vida. Tenho sorte de ter uma casa, uma família que me ama, amigos fiéis. Acho que a gente tem que se preocupar com problemas muito maiores, como essa onda de violência no Rio, por exemplo. Isso, sim, para mim é desesperador. Mas também vai passar, se Deus quiser."

Viraram as costas depois da separação?
 

"Ninguém que valesse a pena." 

Sofreu  retaliação profissional por  deixar a carreira para casar?


"Nunca, de jeito nenhum. Entre 2001 e 2007, não teve um ano em que eu não estivesse no ar. Foram seis novelas, um programa, que foi a TV Globinho, um seriado, quatro filmes e três peças de teatro. Eu fiquei só um ano e meio fora do ar, não é tanto tempo assim, muita gente fica muito mais que isso. Vinha emendando um trabalho atrás do outro, então era justo dar um tempo para me dedicar à minha vida pessoal. Passei praticamente toda minha infância e a minha adolescência no Projac, a Globo sempre foi minha segunda casa. Enquanto as minhas amigas iam para o parque ou para o shopping, eu estava trabalhando, estudando os textos. Mas não me arrependo; o trabalho me deu muita disciplina, me fez amadurecer. Eu amo a minha carreira, tenho muito orgulho dela e sei que ainda tem muita coisa por vir. "

Você não volta logo à TV?


"No momento, estou lendo duas peças e, se pintar uma novela, eu faço. Adoro televisão, cresci fazendo TV, ela faz parte da minha história. Trabalhei com autores e atores maravilhosos; o Maneco (o novelista Manoel Carlos), a Glória (Perez), Marília Pêra, Tarcisio Meira, Ana Rosa, Lima Duarte, Luiz Gustavo. Não dá nem para citar todo mundo. Aprendi com eles e ainda tenho muito mais o que aprender. "

Um novo amor?


"Ainda não. Mas também não estou procurando. "

 

 
 
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